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Cotidiano

Atrativo de Bonito é liberado pelo Imasul 4 meses após suspensão por ataques de peixes

Atrativo chegou a ser fechado após inúmeros episódios de mordidas de peixe em humanos
Liana Feitosa -
praia da figueira
Praia da Figueira, em Bonito. (Foto: Divulgação)

A Praia da Figueira, um dos atrativos localizados na cidade de Bonito, o destino turístico mais visitado de Mato Grosso do Sul, foi autorizada pelo (Instituto de de ) a retomar o funcionamento completo de sua lagoa artificial.

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A decisão foi publicada nesta quinta-feira (10), no Diário Oficial do Estado, 4 meses depois do espaço de banho ser reaberto parcialmente para banhistas após uma tela de contenção ser instalada no local para que os peixes não entrassem na área de banho.

O local, distante 260 km de Campo Grande, teve suas atividades paralisadas pelo Imasul no dia 26 de março, após inúmeros episódios de mordidas de peixe. 

Adequação no local

Na época da reabertura parcial, o proprietário do atrativo comentou com o Midiamax sobre a revogação do bloqueio da área de banho. “Então, depois de fazer todas as adaptações técnicas que eles solicitaram, foi vistoriado o local e expedida a liberação”, afirmou o empresário. 

Acidentes com peixes 

A Praia da Figueira registrou mais de 20 casos, de janeiro de 2024 até março de 2025, de mordidas de peixe conhecido por ter ‘dentes humanos’, apontados como sendo da espécie Tambaqui.

O balneário particular pode retomar seu funcionamento no dia 1º de abril, desde que a área da lagoa artificial, onde estão localizados os peixes, não fosse liberada para uso.

Quando o atrativo foi fechado para turistas, em março, o prefeito de , Josmail Rodrigues, disse ao Midiamax que o município está notificando o empreendimento desde novembro do ano passado, quando a prefeitura constatou aumento de casos de ferimentos envolvendo o peixe.

Então, disse que “o município tomou providências junto ao Imasul, do Estado, para ele legalizar e parar. Se não parar, ia fechar”.

Logo, ficou fixado que o balneário deveria retirar todos os peixes da lagoa artificial, podendo ou não substituir por outra espécie que não cause riscos aos turistas.

Alvo do MPF por dano ambiental

Em março deste ano, o balneário virou alvo de Inquérito Civil do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), por captação de água, sem autorização do Imasul, para encher a área da lagoa do empreendimento. Denúncia anônima relatava o uso de duas bombas que estavam retirando água do Rio Formoso e jogando no açude sem autorização.

A pedido do MPMS, o Imasul fez uma vistoria técnica no local e constatou a irregularidade. Conforme o laudo, o balneário apresentou uma DURH (Declaração de Uso de Recurso Hídrico), relacionada ao uso das bombas, mas o documento não é autorizativo para o uso de recursos hídricos.

Na época, o Grupo Praia Parque informou que as medidas necessárias foram apresentadas ao Imasul e que o empreendimento está cooperando e atendendo às solicitações do órgão.

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