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Cotidiano

Após crateras interditarem estrada, tráfego é liberado na Chácara dos Poderes

As crateras surgiram após as chuvas das últimas semanas e causaram inúmeros transtornos aos moradores da região
Lethycia Anjos -
Obras na Chácara dos Poderes
Obras na Chácara dos Poderes (Divulgação, Sisep)

Dias após a abertura de duas enormes crateras, o tráfego na estrada SE-1, no bairro Chácara dos Poderes, foi liberado na tarde deste sábado (3). Conforme a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), a ação emergencial para reconstrução do sistema de e liberação via envolveu o transporte de 14 metros cúbicos de material, distribuídos em 119 viagens de caminhões.

As crateras surgiram após as chuvas das últimas semanas e causaram inúmeros transtornos aos moradores da região e levou motociclistas a se arriscarem ao contornar os buracos, já que o desvio mais próximo aumentava o trajeto em cerca de 5 quilômetros. No dia 24 de abril, as crateras se abriram ainda mais com a chuva de 88 mm registrada na região. No dia seguinte (25), a (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) interditou completamente a via.

Desde então, os moradores precisavam “costurar” caminhos alternativos pelas ruas do bairro para conseguir sair da região. Isso porque a água da chuva escoa pelas estradas NE-1 e NE-2, desaguando justamente na SE-1, onde se abriram as crateras. A principal alternativa era seguir pela estrada EW-3, contornando o bairro Noroeste até a — no entanto, essa rota também está em condições precárias.

Origem do problema

Cratera na Chácara dos Poderes (Helder Carvalho, Midiamax)

O problema na Chácara dos Poderes tem origem na água que desce da Rua Urupês, no Jardim Noroeste. Embora exista uma bacia de contenção no local, a chuva acaba avançando e descendo pelo bairro vizinho, desaguando nas estradas que terminam na SE1.

De acordo com o titular da Sisep, Marcelo Miglioli, a solução para o problema envolve a contenção da água, além da pavimentação e drenagem das ruas da Chácara dos Poderes.

“O projeto custaria, ao todo, R$ 27 milhões, e realizado em etapas para que a pavimentação e drenagem pudessem começar mesmo sem a totalidade do recurso disponível. Quanto mais avançarmos, menor o impacto das chuvas”, explicou o secretário, ressaltando que as obras só iriam iniciar após as chuvas cessarem.

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