A Praia da Figueira, um dos atrativos localizados na cidade de Bonito, o destino turístico mais visitado de Mato Grosso do Sul, reabriu seu espaço de banho, conhecido como praia da lagoa, para banhistas nesta quinta-feira (10).
O local, distante 260 km de Campo Grande, teve suas atividades paralisadas pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS) no dia 26 de março.
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Adequação no local
De acordo com o proprietário do atrativo, o órgão expediu a revogação do bloqueio da área de banho. “Então, depois de fazer todas as adaptações técnicas que eles solicitaram, foi vistoriado o local e expedida a liberação”, afirmou o empresário.
Uma barreira de contenção foi instalada no local para que os peixes não entrem na área de banho, segundo o empresário.
O Midiamax também acionou o Imasul para saber quais mudanças foram realizadas, mas o órgão afirmou que só terá essas informações nesta sexta-feira (11).
Para celebrar a retomada, o local ainda anunciou que os moradores da cidade terão entrada gratuita neste sábado (12) e domingo (13).
Acidentes com peixes
A Praia da Figueira registrou mais de 20 casos, de janeiro de 2024 até março de 2025, de mordidas de peixe conhecido por ter ‘dentes humanos’, apontados como sendo da espécie Tambaqui.
O balneário particular pode retomar seu funcionamento no dia 1º de abril, desde que a área da lagoa artificial, onde estão localizados os peixes, não fosse liberada para uso.
Quando o atrativo foi fechado para turistas, o prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues, disse ao Midiamax que o município está notificando o empreendimento desde novembro do ano passado, quando a prefeitura constatou aumento de casos de ferimentos envolvendo o peixe.
Então, disse que “o município tomou providências junto ao Imasul, do Estado, para ele legalizar e parar. Se não parar, ia fechar”.
Logo, ficou fixado que o balneário deveria retirar todos os peixes da lagoa artificial, podendo ou não substituir por outra espécie que não cause riscos aos turistas.
Alvo do MPF por dano ambiental
Em março deste ano, o balneário virou alvo de Inquérito Civil do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por captação de água sem autorização do Imasul para encher a área da lagoa do empreendimento. Denúncia anônima relatava o uso de duas bombas que estavam retirando água do Rio Formoso e jogando no açude sem autorização.
A pedido do MPMS, o Imasul vez uma vistoria técnica no local e constatou que a irregularidade. Conforme o laudo, o balneário apresentou uma DURH (Declaração de Uso de Recurso Hídrico), relacionada ao uso das bombas, mas o documento não é autorizativo para o uso de recursos hídricos.
Na época, o Grupo Praia Parque informa que as medidas necessárias foram apresentadas ao Imasul e que o empreendimento está cooperando e atendendo as solicitações do órgão.
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