O ano passado foi marcado pelos incêndios florestais, devido à seca histórica, ainda assim o desmatamento em Mato Grosso do Sul teve queda. Levantamento mostra que em 2024 a área desmatada no Estado caiu quase que pela metade.
Dados do Mapbioma mostram que, em 2024, foram desmatados 45.424,2 hectares de vegetação nativa de Mato Grosso do Sul. O montante é 48% menor que os 87.108,4 hectares desmatados em 2023.
Apesar da queda no desmatamento, o município de Corumbá aparece como o 7° do país com maior área desmatada no ano passado. Localizado no Pantanal, o município foi foco de muitos incêndios florestais.
Ainda assim, teve queda de 57% da área desmatada em relação a 2023. Também foi mínimo o desmatamento de áreas de conservação e terras indígenas no Estado, em 2024.
Desmatamento menor no país
Pela primeira vez, desde 2019, o MapBiomas Alerta registrou queda na perda de cobertura de vegetação nativa em todos os biomas do país. A única exceção ficou na Mata Atlântica, que se manteve estável após queda relevante no ano anterior e apesar do impacto dos eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul.
De acordo com a nova edição do RAD – Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, que será lançada em 15 de maio e traz dados até 2024, a área total desmatada no país recuou 32,4% em relação a 2023, enquanto o número de alertas validados caiu 26,9%. No total, a iniciativa MapBiomas Alerta validou e publicou 60.983 alertas no ano passado, que somaram 1.242.079 hectares desmatados nos seis biomas brasileiros.
Este é o segundo ano consecutivo de redução no desmatamento: em 2023, a retração havia sido de mais de 11% em comparação com 2022.
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