Os alimentos básicos para alimentação estão mais caros em Campo Grande. Isso não é novidade, já que todos os meses os preços aumentam. Mas, atualmente, para alimentar dois adultos e duas crianças por um mês, é necessário investir R$ 2,4 mil.
Considerando o salário mínimo de R$ 1.518 e que o casal trabalha fora, a renda mensal bruta de R$ 3.036 é praticamente toda consumida pelos gastos com alimentação básica. Os dados do Dieese/MS (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostram o que a população já sabe: a conta não fecha.
Só em abril, os alimentos básicos ficaram 2% mais caros e, em doze meses, somam 9,87% de inflação. Atualmente, a cesta básica de Campo Grande é a 5ª mais cara do país.
Dessa forma, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.638,62 ou 5,03 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.518.
O que está mais caro?
No grupo de alimentos, em abril houve o quarto aumento consecutivo no preço do café (12,52%), e a nova alta do açúcar cristal (2,74%). Em 12 meses, o café acumula alta de 102,44% e o açúcar, alta de 6,17%.
O preço do feijão carioquinha (3,01%) voltou a subir, após um trimestre de retração. Em Abril, as maiores variações de preços foram registradas entre batata (21,07%) e tomate (15,63%). Com preço médio de R$ 9,62, o fruto completou um quadrimestre de altas, enquanto o tubérculo, com preço médio de R$ 5,00, tem alternado variações negativas e positivas.
Para adquirir uma cesta básica em abril de 2025, o trabalhador comprometeu 57,34% do salário mínimo líquido, em função do desconto de 7,5% no valor bruto do salário, que é destinado à Previdência Social.
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