Aos 79 anos, seo Walter Fernandes Barbosa teve a chance de conhecer o Bioparque Pantanal pela primeira vez neste sábado, 20/9. Ele estava na companhia de familiares e amigos. O passeio, compartilhado com a reportagem do Jornal Midiamax, reaqueceu memórias de uma juventude vivida na fazenda.
Walter mora em Campo Grande. Atualmente vive em apartamento, encara a rotina urbana da capital, mas cresceu e viu a vida acontecer mesmo foi no campo. Ele fala com propriedade das experiências vividas em meio à natureza.
“Meu irmão caçava bichos. Naquela época podia. Era anta, paca, cateto, queixada, tudo isso. Matavam bichos, tudo pra aproveitar ou não. Se não interessava aproveitar o bicho de qualidade ruim, igual esse aí, eu não matava”, relembra. Para o idoso, a vida em meio à natureza guardou boa parte de suas melhores lembranças.
Walter também destacou o cuidado dos animais do maior aquário de água doce do mundo, localizado na Capital. Atração turística de gente de todo o país, o complexo foi alternativa para Noêmia Fernandes Batista, 51, estimular a qualidade de vida em meio ao processo de envelhecimento do pai.
Ela relata que o seo Walter sofre de problemas cardíacos e trata de depressão. Recentemente, sofreu fratura na perna e comprometeu a mobilidade. Todos esses fatores vêm influenciando para a perda cognitiva.
Ao encontrar as belezas naturais do bioparque, o pai da comerciária teve memórias despertadas e ela acredita que o passeio colaborou para as condutas de bem-estar já adotadas pela família.

“Hoje a gente decidiu sair pra ele fazer um passeio, né? Porque fica só fisioterapia. E quando chega a idade, eles ficam indo pra hospital ou muito dependente da gente, é difícil pra eles. E em casa, ele às vezes já tá perdendo um pouquinho, assim, confundindo as coisas. Ele tem outras doenças também. Esse contato com a natureza ajuda bastante. A idade vai chegando, ele precisa ter esse contato com o que ele conhece, porque meu pai, ele conhece muito de bicho. Inclusive a gente tava ali, ele falava, esse é tal, aquele é tal. Ele fala o nome porque ele conhece”, destacou a filha ao encerrar o circuito do bioparque.
Apesar das dificuldades de fala, seo Walter fez questão de destacar o quanto a vida em meio à natureza o fez bem. Ele acredita que para quem não tem essa oportunidade, desfrutar de experiências como visitações no Aquário do Pantanal, parques ou praças na Capital, já são formas de estar em contato com a biodiversidade que tanto lhe inspirou uma vida abundante.
“É legal. Eu achei muito Bonito“, definiu o campo-grandense.
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