Após 30 horas de espera e angústia, a família da aposentada Cléia Morais Pego, de 77 anos, conseguiu a liberação do corpo da idosa, que faleceu às 3h55 de quarta-feira (10), na Santa Casa de Campo Grande. A informação foi confirmada por Brenda Gonçalves, neta de Cléia.
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O caso foi exposto em uma matéria do Midiamax, nesta quinta-feira (11). De acordo com a família, Cléia acordou bem, sorridente e aparentemente saudável na terça-feira (9). No entanto, ela passou mal à tarde, foi socorrida por hospital de Nova Alvorada do Sul e precisou de transferência para a Santa Casa de Campo Grande.
Na Capital, Cléia morreu às 3h55 de quarta-feira. No entanto, mais de 30 horas se passaram, e a família ainda não tinha informação sobre o motivo da morte e nem quando conseguiria realizar o velório.
“O caso é que nenhum médico quer se responsabilizar pelo óbito dela”, opinou a neta de Cléia. A família é moradora do distrito de Pana, em Nova Alvorada do Sul, e precisou locomover-se até Campo Grande para autorizar uma necrópsia, sem entender por que o exame era necessário.
“A dor cada vez fica pior, dá um sentimento de que minha vó é uma indigente, dá a entender que eles acham que ela não tem família. Só queremos fazer um velório digno, que ela merece, mas eles estão enrolando”, desabafou Brenda Gonçalves.
A liberação só aconteceu no início da tarde, por volta das 14h. Segundo Brenda, o exame de necropsia não foi necessário.
“A gente fica de mãos atadas. O enterro dela será em Deodápolis, só o velório será na Pana, se é que vai dar tempo dos familiares ter a despedida”, lamenta.
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