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Cotidiano

VÍDEO: Protesto contra defasagem salarial reúne assistentes da educação na Afonso Pena

Categoria relata que salário está desvalorizado desde 2017
Karina Campos, Lethycia Anjos -
protesto
Protesto na prefeitura

Cerca de 2 mil assistentes da educação municipal protestaram em frente à Prefeitura de , na Avenida Afonso Pena, na manhã desta quarta-feira (7), conforme a organização. A categoria alega defasagem salarial desde 2017. Na contagem da Guarda Civil Metropolitana, no entanto, foram 350 manifestantes.

A vice-presidente do sindicato da classe, Lucyana Dwit, diz que o grupo cobra a revisão salarial para valorização das assistentes de infantil.

“Houve uma alteração minúscula se comparado as outras categorias da educação. Também reivindicamos outras demandas como denúncia de coisas relacionadas às escolas, atestado de acompanhante que elas não têm direito de atestado quando vão levar o filho ao médico, faz anos que elas tentam ser ouvidas e não conseguem. Criamos esse sindicato há um ano e meio para dar apoio e força para a categoria. Fomos recebidas pelo [vereador] e, após o Carnaval, vamos nos reunir com a Secretária de Educação para apresentar nossa proposta e ouvir a contraproposta e pedir que nesse novo processo tenha a renovação das demandas exigidas”.

Liderança do sindicato da categoria (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Uma funcionária, que preferiu não se identificar, relata que os servidores enfrentam dificuldades para arcar com as despesas de uma casa, já que os descontos em folha desvalorizam o valor salarial. “Elas recebem menos de R$ 1 mil para uma jornada de 40 horas semanais, o valor é R$ 1,5 mil, mas com os descontos fica menos de um salário mínimo. Queremos que iguale ao R$ 2,5 mil. Elas fazem o trabalho de assistente de educação infantil, das faxineiras e merendeiras, mas não são reconhecidas”.

Vestidos de preto

O grupo está com vestimentas pretas simbolizando o luto da classe. Além de ocupar a frente do paço, o grupo também foi ao semáforo no cruzamento com a Rua Arthur Jorge com cartazes reclamando do atual salário. “R$ 1,5 mil de salário bruto não sustenta uma família”.

Segundo a Prefeitura de Campo Grande, dados oficiais da Guarda Metropolitana Municipal apontam que o movimento contou com cerca de 350 pessoas.

Em nota a prefeitura esclareceu que recebeu na manhã, representantes das assistentes de educação infantil, buscando melhorias para a categoria. “Durante a reunião, ficou acordado que o grupo vai participar da elaboração do do processo seletivo para contratação dos profissionais. Após o carnaval, representantes do sindicato e da prefeitura, estarão reunidos para a construção do edital”.

Confira o vídeo:

*Matéria alterada às 16h07 para acréscimo de informação da Prefeitura Municipal.

*Material atualizado às 6h47 de quinta-feira (8) para acréscimo da nota da prefeitura.

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