VÍDEO: A caminho de casa, vigilante flagra tatu e tamanduá na beira de estrada em Campo Grande

Jefferson voltava para casa após mais uma noite de trabalho

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Tatu e tamanduá flagrados na área rural de Campo Grande (Foto: Reprodução)

Dois flagrantes de animais chamaram a atenção e encantaram um morador de Campo Grande na manhã deste domingo (24), na estrada que dá acesso ao Presídio da Gameleira.

O vigilante Jefferson Gutierrez, de 38 anos, estava voltando para casa após mais uma noite de trabalho quando avistou um filhote de tatu canastra. Minutos depois, foi a vez de se deparar com um tamanduá-bandeira.

Ele estava na estrada que dá acesso ao Presídio da Gameleira quando viu, primeiramente, o tatu. Como o animal estava muito próximo da via, ele pegou o tatu e o colocou em uma área menos exposta.

Poucos minutos depois, ainda no retorno para a casa, Jefferson avisou o tamanduá-bandeira, às margens da BR-262. Em poucos segundos, o tamanduá nota a presença do veículo e “acelera o passo” para dentro da vegetação.

O vigilante conta que sempre vê animais silvestres nessa região. Como ele passa com bastante frequência por esses locais, os flagrantes não são raros. 

No entanto, conseguir registrar nem sempre é possível. “Alguns são muito ariscos, logo correm, não dá tempo de filmar”, compartilha Jefferson. Em todo caso, o vigilante comemora o privilégio do avistamento.

Tatu canastra

O tatu canastra pode chegar a 1,5 metros de comprimento e pesar até 60 quilos, sendo que, aparentemente, os machos são maiores e mais pesados que as fêmeas. Ele pode ser o maior e mais raro dos tatus existentes no mundo. Trata-se de um animal característico do Cerrado, mas que também tem incidências em outros biomas do Brasil e América Latina – embora, em menor quantidade.

Tamanduá-bandeira

O tamanduá-bandeira atualmente está em risco de extinção em todas as regiões do país e já foi extinto no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. Como se alimenta de formigas e cupins, não possui dentes. Seu olfato é aguçado, já que é a principal ferramenta para localizar suas presas. Quando encontra um formigueiro, o tamanduá-bandeira fica apenas alguns minutos no local, e logo se dirige a outra fonte de comida.

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