Pular para o conteúdo
Cotidiano

Tratando câncer pela segunda vez, idoso amarga espera do SUS por medicamento de R$ 49 mil

Família ingressou com pedido de urgência no TJMS, mas teve pedido negado porque o medicamento não está na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
Karina Campos -
paciente
Paciente retornou à rotina hospitalar (Arquivo Pessoal)

Honório Bruno Brandão, de 62 anos, volta à rotina hospitalar para tratar um linfoma não Hodgkin, pela segunda vez. O paciente aguarda a liberação de um medicamento avaliado em R$ 49 mil, indicado pelos médicos após a reação à quimioterapia.

O filho, Leandro da Silva Brandão, conta que o idoso trata a doença no de Câncer, em . Anteriormente, Honório já havia enfrentado dois anos de tratamento contra a doença e foi curado, no entanto, o câncer retornou de forma agressiva.

“Ele chegou a fazer o transplante de medula. Como já passou por esse tratamento, não pode repetir, então, o hospital optou pela quimioterapia, porém essa é a mais forte. Semana passada ele deu entrada no hospital com reação. A médica que está cuidando dele já havia solicitado o Acalabrutinibe 100 Mg”.

Na terça-feira (16), o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou a solicitação, alegando que o medicamento é disponibilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e não está padronizado na Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais).

“O Acalabrutinibe não está padronizado, portanto, não é possível indicar ente público responsável, segundo as normas do SUS. A União é responsável pelo dos tratamentos oncológicos”.

Ou seja, a Justiça considera que a responsabilidade é do Governo do Estado. A resposta também indica que “os estabelecimentos habilitados em Oncologia pelo SUS são os responsáveis pelo fornecimento dos medicamentos antineoplásicos que, livremente, padronizam, adquirem e prescrevem, devendo observar as diretrizes terapêuticas do vigentes, quando existentes, cabendo-lhes codificar e registrar conforme o respectivo procedimento”.

Leandro explica que a qualidade de vida reduziu, mas seu pai está passando os dias em casa. “Ele está bem debilitado. Não pode receber visitas”.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da SES (Secretaria Estadual de Saúde), mas não obteve retorno até a publicação deste material. O espaço segue aberto para um posicionamento.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Caminhoneiro foge após provocar acidente na BR-262 e deixar uma pessoa em estado grave

câmara projetos salário

Câmara aprova projetos sobre empreendedorismo e sustentabilidade para jovens

gasolina

Donos de postos de combustíveis foram ameaçados de morte por integrantes do PCC, aponta MPSP

Produtor campo-grandense que atuou com cantores famosos é investigado por ligação com o PCC

Notícias mais lidas agora

Produtor campo-grandense que atuou com cantores famosos é investigado por ligação com o PCC

Família acredita que criminoso ofereceu doces para sequestrar e estuprar Emanuelly

Campo Grande receberá o Hectares Park & Resort, um dos condomínios mais prestigiados do Brasil

STF livra igreja Universal de multa de R$ 23 milhões por demolir casarões históricos em BH

Últimas Notícias

Le Blog Maria Antonia

Novak Djokovic cogita treinar promessa brasileira João Fonseca

O carisma de Novak Djokovic voltou a brilhar fora das quadras. Durante uma enquete para as redes sociais do US Open, o atual número sete do ranking mundial brincou com a possibilidade de, no futuro, se tornar treinador do jovem brasileiro João Fonseca, considerado uma das maiores promessas do tênis. “Meu plano depois de me … Continued

Polícia

Polícia vai investigar se bebê estava vivo quando foi enterrado por mãe em Anhanduí

Na delegacia ela mudou a versão apresentada inicialmente na USF (Unidade de Saúde da Família) do distrito

Política

Deputados aprovam criação de 160 cargos no TJMS

Foram aprovados cinco projetos, na sessão ordinária desta quinta-feira (28), na Assembleia Legislativa de MS

Conteúdo de Marca

O Brasileiro que Brilha na John Deere e Conquista a América Latina

Por trás de cada máquina que cruza os vastos campos agrícolas da América Latina, há uma história humana que pulsa em silêncio, feita de esforço, escolhas difíceis e paixão pelo que se faz.