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Cotidiano

Rio Paraguai em Ladário atinge pior nível em 124 anos e continua caindo dia a dia

Situação é preocupante, pois o nível do rio Paraguai continua em queda
Priscilla Peres -
Régua de Ladário (Foto: Alicce Rodrigues/Peld Nefau)

O , em , atingiu o menor nível histórico no dia 8 de outubro, superando o recorde registrado em 1964. Dessa forma, o nível do rio é o pior desde o início da medição em 1900. São 62 centímetros abaixo da e uma semana após atingir a marca, a situação é preocupante, pois o nível continua em queda.

Dados da Sala de Situação do Imasul (Instituto de de Mato Grosso do Sul), que monitora o nível dos rios do Estado, nesta terça-feira (15), indicam que o nível do Rio Paraguai em Ladário chega a 68 centímetros negativos. São 6 centímetros a menos do que a semana passada, um novo recorde.

(Imagem: Peld/Nefau)

Na semana passada, o Imasul emitiu um alerta devido à situação crítica do Rio Paraguai e consequentemente, do Pantanal. Apesar de estar abaixo da cota zero, o Rio Paraguai não está completamente seco.

Os técnicos do Imasul explicam que, em Ladário, o rio mantém aproximadamente 5 metros de profundidade devido às características geológicas da região, que criam um canal natural no leito do rio.

Este canal preserva um volume de água suficiente para garantir um nível mínimo de navegabilidade, mesmo em tempos de seca extrema.

Seca extrema no Rio Paraguai

Historicamente, outubro é um mês de seca, a questão é que em 2024 não houve cheia e as chuvas estão abaixo da média histórica. Para se ter ideia, em 15 de outubro de 2023, o nível do Rio Paraguai, em Ladário, era de 1,93 metros.

Desde o início do ano, autoridades alertavam para a situação. Professor Dr. Geraldo Damasceno Junior, coordenador do Peld-Nefau (Núcleo de Estudos do Fogo em Áreas Úmidas) da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), explica que o nível do Rio Paraguai define o quanto o campo vai ter de água ao longo do ano. Neste, porém, as perspectivas são ruins.

“Não vai inundar o Pantanal este ano. Se chover pouco, como é esperado no período de seca, a chance de períodos secos é grande e, consequentemente, as chances de incêndios florestais aumentam”, disse ele ao Jornal Midiamax em abril de 2024.

Seis meses depois, as previsões negativas se cumpriram. Mato Grosso do Sul enfrentou mês crítico de incêndios florestais e o nível do Rio Paraguai chegou ao pior nível já registrado desde os anos 90.

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