Rede de farmácias São Bento fecha acordo de R$ 15 milhões com ex-funcionários

Agora, 250 trabalhadores terão seus processos quitados após a conciliação

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Prédio onde funcionava farmácia em Campo Grande (Foto: Arquivo, Midiamax)

Após 9 anos desde seu pedido de recuperação judicial e quase 5 anos de negociações, 250 processos de ex-trabalhadores do grupo de farmácias São Bento terão desfecho. Isso porque a Justiça do Trabalho de Mato Grosso do Sul firmar um acordo de mais de R$ 15 milhões com as empresas do grupo.

Agora, 250 trabalhadores terão seus processos quitados após conciliação homologada pela juíza do trabalho Fátima Regina de Saboya Salgado no último dia 19 de dezembro. 

Segundo a Justiça do Trabalho, servidores do CEPP (Centro de Execução e Pesquisa Patrimonial) querem expedir todos os alvarás necessários para que as liberações do dinheiro dos trabalhadores ocorram antes do Natal. 

A relação dos beneficiados por este acordo encontra-se disponível nos autos do processo 0024616-29.2020.5.24.0007. Trabalhadores que possuam ação trabalhista contra a rede de farmácia devem procurar seus advogados para saberem se foram contemplados e se os valores estão disponíveis.

Falência da rede São Bento

Conhecida por toda a população de Campo Grande, a rede São Bento chegou a ter 80 lojas em 23 cidades. Até 2022, o grupo mantinha duas lojas abertas na Capital: na Avenida Guaicurus e na Rua Ceará. No entanto, as drogarias desapareceram por completo da cidade. A rede, que tinha mais de 74 anos de tradição, fechou as portas permanentemente após declarar falência. 

A crise financeira da Rede São Bento é antiga. Em 2015 a empresa entrou com pedido de recuperação judicial – medida usada para evitar a falência quando a empresa perde a capacidade de pagar suas dívidas. Uma forma de reorganizar novas formas de pagamento.

Na época, a rede tinha 1,2 mil funcionários em 80 lojas, o que resultou numa dívida de R$ 75 milhões, além de cerca de 2 mil credores, considerando também as demandas trabalhistas.

Em julgamento realizado em julho deste ano, desembargadores da 24ª Região do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) negaram os pedidos de nulidade sobre o leilão das fazendas para pagamento de ações trabalhistas e a solicitação para prorrogação do cálculo da dívida com antigos funcionários.

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