Na principal via de acesso para o Sayonara, chuva forte é sinônimo de tormento para moradores da rua ‘de rio’

O tempo fechando serve de alerta para quem precisa ir ou sair do Bairro Sayonara, em Campo Grande. Isto porque parte da principal via de acesso ao bairro, a Rua Teófilo Otoni, alaga com grandes volumes de chuva, como a desta quarta-feira (20).

Moradora do bairro há quase 40 anos, Ecidalva Batista Lobo, de 50 anos, estava a pé e precisou enfrentar o alagamento. “Sempre foi assim: chove, alaga tudo e não dá para passar”, reclama ao Jornal Midiamax. O problema é antigo.

De condutores a pedestres, o local é alvo de reclamação e dor de cabeça. Motorista de 28 anos, Thiago de Souza tenta rotas alternativas para evitar o problema. “Eu passo todo dia por aqui. Quando chove é isso, a gente tem que dar a volta para poder passar porque não tem outro jeito. Precisam fazer alguma coisa para essa água escoar”, conta.

Chuva forte em Campo Grande

A chuva forte e ventania foi registrada nos bairros das regiões norte, oeste e central de Campo Grande nesta tarde. Bairros como o Coophavilla, Los Angeles, Jardim Aeroporto, Jardim TV Morena, Vila Progresso, Jardim dos Estados e outros tiveram registro de muita chuva.

Moradores da Rua José Peixoto, no Los Angeles, enfrentaram alagamentos por conta da precipitação. “Tem pessoas que jogam lixo dentro das bocas de lobo e tem aqueles que até na chuva, nesse pinguinho, já forma enxurrada”, reclama uma moradora. Outras ruas em diversos bairros também registraram alagamento.

Chuva forte também pegou os passageiros do Terminal Morenão desprevenidos. Quem estava no local, precisou improvisar para não se molhar. Isto porque, apesar de ter cobertura, o vento ‘levou’ a chuva para dentro do terminal, que é estreito.

Entretanto, as goteiras do local também não facilitaram para os usuários do transporte coletivo. “Ou se molha com a chuva carregada pelo vento ou com as goteiras”, diz um passageiro ao Jornal Midiamax.

Campo-grandenses também reclamaram que o local ficou todo molhado e não tinha lugar para se abrigar. Muitos tentaram fugir da água subindo nos bancos. Porém, não havia espaço e alguns acabaram com as pernas molhadas.

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