Operação Piracema já apreendeu mais de 400 quilos de pescado em MS, aponta Imasul

Operação Piracema começou em 5 de novembro e segue até 28 de fevereiro

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Operação Piracema 2024/2025 – (Divulgação, IMASUL)

Nesta quinta-feira (19), o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) divulgou o primeiro balanço das ações da Operação Piracema, iniciada em 5 de novembro, como maneira de coibir a pesca predatória e proteger os recursos durante o período de reprodução dos peixes.

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Conforme o relatório, durante o período foram realizadas fiscalizações em 33 estabelecimentos comerciais e ranchos pesqueiros no Estado. Além disso, barreiras foram montadas nos municípios de Terenos, Campo Grande e Aquidauana, resultando na abordagem de 422 veículos.

As ações resultaram na emissão de seis autos de infração, que somaram R$ 46.800,00 em multas aplicadas e mais de 400 quilos de pescado apreendidos. O levantamento indica, também, que além das infrações relacionadas à coleta, transporte e armazenamento irregular de pescado, foram identificadas construções sem licença e poços sem DURH (Declaração de Uso de Recursos Hídricos).

Operação Piracema

A Operação Piracema 2024/2025 segue até o dia 28 de fevereiro e envolve: 320 militares ambientais, 70 fiscais do Imasul e 120 militares da Polícia Militar Rural, uma novidade deste ano.

Conforme o Imasul, um dos diferenciais desta edição é o monitoramento via satélite de todo o território sul-mato-grossense, aliado a um trabalho prévio de inteligência que otimiza a fiscalização ostensiva.

O Estado possui 184 mil trechos de rios, percorridos pelos cardumes até os locais de desova. O trabalho de inteligência incluiu o georreferenciamento dos pontos críticos de pesca intensiva, que receberão atenção redobrada. Além disso, a operação conta com barreiras quádruplas, criando um obstáculo de difícil transposição para aqueles que pretendem praticar a pesca ilegal.

Com o início do período de defeso, toda pesca está proibida nos rios de Mato Grosso do Sul, exceto para as comunidades ribeirinhas que dependem do pescado para sua subsistência. Essas famílias podem capturar um exemplar ou até três quilos de peixe por dia, exclusivamente para alimentação própria.

Denúncias

Caso presencie uma irregularidade, a população pode denunciar por meio do telefone 181. As denúncias são anônimas e o sigilo da fonte é garantido.

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