Uma ocupação no entorno do Museu José Antônio Pereira, na Av. Guaicurus, em Campo Grande, tem chamado a atenção e causado insegurança aos moradores da região. Ponto turístico da Capital, o Museu está localizado na antiga sede da Fazenda Bálsamo, propriedade do fundador de Campo Grande, que deu nome do Museu.
Em relato enviado ao Jornal Midiamax, uma moradora do Jardim Monte Alegre – bairro onde está situada a ocupação – afirma que os vizinhos estão apreensivos e temem tanto pela própria segurança quanto pela integridade do museu.
“Não dá para entender o que aconteceu. Do nada, surgiu ali. Faz mais de uma semana que há barracas no local, e até construíram algo com tijolos. Estamos preocupados”, disse.
Conforme apurado pela reportagem, a ocupação iniciou no dia 7 de outubro e, na verdade, teria ocorrido em um terreno de uma fábrica abandonada que fica nos fundos do museu. No dia da ocupação, a polícia esteve no local, mas os invasores apresentaram documentos que garantiram sua permanência no terreno. Inclusive, contavam com o apoio de advogados.
Além disso, a administração do Museu José Antônio Pereira questionou a prefeitura sobre a propriedade da área invadida, e a prefeitura confirmou que o terreno ocupado não pertence ao Museu. A área em questão seria de uma fábrica de mandioca desativada há muitos anos.
A reportagem tentou contato com os ocupantes, mas não obteve resposta. A prefeitura de Campo Grande e Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) também foram procuradas, mas não se pronunciaram sobre o caso. O espaço segue aberto.
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