Mato Grosso do Sul segue sem mortes por dengue pela terceira semana consecutiva. Entretanto, o número de casos confirmados chega a 13.470 neste ano, além de 20.185 prováveis, como aponta a atualização do boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

No parâmetro nacional, o Estado está em alta incidência da doença, com maiores casos em Coronel Sapucaia, Juti, Chapadão do Sul, Costa Rica, Laguna Carapã, Itaquiraí e Iguatemi.

Ao todo, neste ano, 26 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 13 estão em investigação. As mortes são em Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 14 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Imunização contra dengue

Desde a liberação da vacinação, 67.281 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo, das 138.351 recebidas pelo Ministério da Saúde. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

Podem se vacinar crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos.

Chikungunya

Estado já registrou 3.973 casos prováveis e Chikungunya, causada pelo Aedes aegypti, sendo 802 confirmados, mas nenhum óbito. Segundo dados do período compreendido entre a semana epidemiológica 25 até a semana epidemiológica 26, os municípios de Iguatemi, Caarapó e Novo Horizonte do Sul estão com média incidência da doença.

“A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município”.