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Cotidiano

‘Mesversário’: Fumaça predomina no céu de Campo Grande há 30 dias

A convivência com a fumaça traz prejuízos respiratórios e à saúde das pessoas e dos animais
Liana Feitosa -
Céu de Campo Grande com fumaça (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax).

Há 30 dias a população de convive com um sol esmaecido, alaranjado, e um céu encoberto por fumaça. 

No dia 3 de setembro a capital teve pela primeira vez no ano uma névoa densa cobrindo o céu em toda a sua extensão, e esse cenário permanece desde então, com apenas dois ou três dias de céu limpo nesse período.

A convivência com a fumaça traz prejuízos respiratórios e à saúde das pessoas e dos animais. 

Segundo o médico pneumologista Ronaldo Perches, o momento atual, em que as condições climáticas torna a qualidade do ar muito ruim, faz com que a saúde respiratória e as vias aéreas das pessoas acabem agredidas.

Saúde

Especialistas explicam que a inalação frequente de fumaça, aliada ao tempo seco e quente, como tem ocorrido, pode causar irritação no nariz, nos olhos, na garganta, causando reações alérgicas e tosse.

Crianças e idosos sofrem mais. Com sistema imunológico mais frágil, fica mais fácil a ocorrência de doenças respiratórias.

A principal medida para combater esses prejuízos é manter os ambientes fechados para diminuir a entrada de fuligem e resíduos da fumaça, além de ingerir muita água. A água é fundamental para manter as vias aéreas hidratadas, assim como o corpo, controlar a temperatura do organismo e manter o bom funcionamento de todos os órgãos.

Corredor de fumaça

(Reprodução: Google Earth)

Imagens de satélite mostram que a fumaça não se restringe a Mato Grosso do Sul. Corredor de fumaça passa pela Amazônia, além de biomas da Bolívia, Paraguai e o próprio Pantanal sul-mato-grossense.

A estação do Qualiar, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), indica que a qualidade do ar está ao nível moderado. O monitoramento considera a entrada de material particulado pela atmosfera.

O material particulado é o principal poluente atmosférico utilizado como parâmetro para a análise e caracterização da qualidade do ar devido à frequência de ocorrência e aos prejuízos à saúde e ao meio ambiente que ele pode causar.

Recorde

Setembro terminou com registro de 1,9 mil focos de queimadas em Mato Grosso do Sul e, apesar do resultado 5 vezes maior que o de setembro de 2023, é possível dizer que as chamas estão sob controle. Isso porque o resultado está dentro da média e abaixo do resultado de 2020.

Para se ter ideia, em setembro de 2019 foram 3.210 focos de queimadas, 3.079 no mês em 2020 e 2.739 em 2021. O número máximo de focos de queimadas já registrados em um mês de setembro foi de 5.380. Os dados são do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

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