Mesmo sem ‘xepa’ em Campo Grande, vacinação de reforço contra a covid-19 está liberada
Atualmente, a dose de reforço contra covid é prioridade para os públicos-alvo
Karina Campos –
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Desde junho, a aplicação da dose de reforço contra a covid-19 é priorizada para o público-alvo. Apesar do fim da “xepa”, conhecida como a prática de se vacinar com o que sobra, ainda é possível se vacinar nas unidades de saúde de Campo Grande.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) explica que a “xepa” não está mais regulamentada devido à ampliação para novos públicos. Atualmente, a dose de reforço é recomendada para:
- Pessoas com cinco anos ou mais pertencentes aos públicos prioritários que tenham tomado a última dose há pelo menos seis meses;
- Pessoas com 60 anos ou mais;
- Pessoas com 5 anos ou mais com imunocomprometimento;
- Gestantes e puérperas.
Não tomei reforço, posso me vacinar?
No entanto, a secretaria esclarece que todas as pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose de reforço ou que não concluíram seu esquema primário de vacinação podem se vacinar normalmente.
As doses da vacina contra a COVID-19 estão disponíveis apenas na rede SUS (Sistema Único de Saúde). O Jornal Midiamax apurou a disponibilidade da dose nas principais clínicas particulares, como Sabin, Vaccini, Vaccine e Imunitá, e constatou que essas clínicas não fornecem a dose. Portanto, na rede particular, oferecem-se apenas testes para a doença.
Redução de mortes por covid
Desde o início da pandemia, 11.249 pessoas morreram em decorrência da COVID-19. Contudo, com a ampliação da vacinação, houve queda nos números de óbitos. Neste ano, 68 pessoas do grupo de risco morreram.
Em 2021, ano em que houve pico de casos positivos, a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes era de 259,2, caindo para 7,9 em 2023.
Na maior parte dos casos, os idosos acima dos 60 anos e com comorbidades são as principais vítimas.
Vacinados
Segundo a faixa esperada do PNI (Programa Nacional de Imunizações), Mato Grosso do Sul tem 81,9% de habitantes vacinados. A maior faixa etária é de idosos entre 75 e 79 anos, com 142,9% no esquema primário e 61,1% com a dose de reforço, de acordo com o último boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde)
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