Mato Grosso do Sul tem queda no registro de nascimentos e mortes em 2023

Para cada morte registrada no Estado, dois nascimentos aconteceram

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Bebê – Ilustrativa (Pixabay)

Os cartórios de Mato Grosso do Sul registraram menos bebês e emitiram menos certidões de óbitos pelo segundo ano seguido, conforme os dados de 2023 da Arpen (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais).

Apesar da queda discreta, se comparados um ao outro, nascem mais que o dobro de pessoas do que morrem em MS. No ano passado, foram 41.907 registros de nascimentos contra 42.611 em 2022 – uma redução de 1,65%.

Já nos dados relativos às mortes no Estado, o número chegou a 19.375 em 2023. No ano anterior, foram 15.117 certidões de óbitos expedidas em MS, ou seja, uma queda de 4,37%. Ao mesmo passo em que 19,3 mil pessoas morreram, outras 41,9 mil nasceram – como se para cada óbito, outras duas vidas fossem geradas ‘no lugar’.

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(Fonte: Arpen)

Tanto os registros de nascimentos quanto os de mortes já estão em queda há dois anos. No campo dos nascimentos, em 2021 foram 44.025 registros durante todo o ano. Vale lembrar que aquele ano já começou dentro da pandemia da covid-19.

Já os óbitos tiveram um salto de 2020 (19.064) para 2021 (24.867) e desde então estão em queda. Os dados de 2023 são pouco maiores que os registrados no primeiro ano da pandemia.

A cidade com menos nascimentos em Mato Grosso do Sul foi Tacuru, com oito registro. Na outra ponta (município com maior número) está Campo Grande com 13.521. O mesmo vale para os registros de óbitos: Tacuru emitiu 4 enquanto a Capital teve 6.836.

Casamentos

Já o número de casamentos em 2023 também teve queda em relação a 2022, mas ainda está maior que o registrado em 2021:

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(Fonte: Arpen)

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