Pular para o conteúdo
Cotidiano

Lula promete reunião com indígenas ainda na 1ª quinzena de agosto para discutir conflitos: ‘para sentar e resolver’

Conflitos entre indígenas e fazendeiros têm ficado cada vez mais graves em Mato Grosso do Sul
Fábio Oruê, Dândara Genelhú -
indígenas
Anastácio Peralta (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

Indígenas acompanharam a agenda do presidente Lula em nesta quarta-feira (31) na tentativa de conseguir conversar com o mandatário sobre os conflitos e a crescente tensão em Mato Grosso do Sul.

Segundo o Guarani e Kaiowá Anastácio Peralta, da região de , a reunião com Lula deve acontecer no início de agosto, entre 1º e 15. “Ficou marcada uma nova reunião para o mês que vem. Que ele vai resolver, que é para sentar e resolver. Disse que vai criar uma comissão ministerial”, afirma Anastácio.

Nesta terça-feira (30), as tensões cresceram em Dourados após um indígena morrer atropelado por uma caminhonete Hilux. Moradores da aldeia bloquearam o trecho em que ocorreu o acidente em protesto contra a violência que tem acometido os povos originários do Brasil. Durante a tarde, os indígenas liberaram a via.

Outro ponto crítica é da retomada da TI Panambi – Lagoa Rica, em Douradina. No local, tanto os indígenas Guarani e Kaiowá quanto os fazendeiros montaram acampamento nas terras reivindicadas.

Tensão crescente

Conforme o presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Rodrigo Agostinho, os conflitos latifundiários também envolvem o órgão.

“Lideranças indígenas apontam que território lá [Mato Grosso] tem sofrido pressão por desmatamento e invasão e cobraram fiscalização do Ibama. Indigenistas da Funai afirmam que sem atuação da Força Nacional também não dá para ficar lá do jeito que tá”, afirma.

Ele informou que o Ibama atuou em 109 Terras Indígenas e que continuam trabalhando mesmo com a greve dos servidores. “Nós estamos trabalhando, porém, o território é muito grande. Nós temos 700 fiscais hoje trabalhando em todo o país, além do trabalho dos brigadistas, a gente tem atendido as reivindicações dos povos indígenas, agora a pressão do desmatamento ela existe no Brasil inteiro, infelizmente”, ressalta Agostinho.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Atenção, pais: confiram os acidentes mais frequentes durante as férias escolares e como se prevenir

Casa de doleiro é atingida por tiros em Pedro Juan Caballero

Iga Swiatek vence Anisimova em Wimbledon com vitória histórica por duplo 6/0

Em um ano, investimento em policiamento salta 240% em Mato Grosso do Sul

Notícias mais lidas agora

Com inspeção vencida, 57 ônibus do Consórcio Guaicurus podem ser retirados das ruas de Campo Grande

senado mulher

Fichas criminais de agressores podem virar dado público para proteger mulheres em MS

VÍDEO: Guardas espancam e arrastam jovem que estava amarrado em abordagem

Atenção: Inmet emite alerta de baixa umidade do ar em todas as cidades de MS

Últimas Notícias

Brasil

Homem matou namorada trans para não assumir relação, diz polícia

Desaparecida desde 12 de junho, Carmen ainda não teve o corpo localizado, mas o caso está sendo investigado como feminicídio

Polícia

VÍDEO: Durante perseguição, PM apreende mais de 2 t de maconha em carros furtados

Bandidos fugiram e abandonaram veículos com droga em plantação de milho

Cotidiano

SC avança em restrições a criação de pit bulls; veja quais são as regras em MS

Em MS criar e circular com animais da raça envolve uma série de obrigações

Polícia

Bêbado, jovem bate a cabeça da própria mãe contra a parede e acaba preso

Mulher ainda foi ameaçada pelo filho com uma faca