Leilão da Rota da Celulose em MS foi suspenso após não receber propostas

Envelopes das companhias interessadas no leilão deveriam ser entregues nesta segunda-feira

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MS-040 (Nathália Alcântara, Jornal Midiamax)

O Governo de Mato Grosso do Sul decidiu suspender o leilão da chamada ‘Rota da Celulose’, previsto para o dia 6 de dezembro, após não ter empresas interessadas na concessão dos trechos de rodovias de MS e nacionais.

Em nota, o Governo afirma apenas que ‘assim que estabelecida, a nova data será comunicada oficialmente ao mercado’, sem mencionar os motivos. O leilão é administrado por intermédio do Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE).

A informação sobre o leilão deserto foi confirmada pelo Broadcast – sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Com o leilão deserto, uma nova data ainda será marcada para voltar a oferecer os ativos ao mercado. A concessão do pacote inclui trechos de cinco rodovias que passam por MS.

O edital contempla trechos das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS- 395 e trechos das federais BR-262 e BR-267, totalizando 870,3 km de extensão pelo período de 30 anos. Com o modelo de licitação, o Governo estima certame de R$ 9 bilhões e economia R$ 1,2 bilhão em recursos ao longo de 30 anos de contrato.

O recebimento das propostas estava agendado para a manhã desta segunda-feira (2) quando as companhias deveriam entregar os envelopes, formalizando o interesse em participar da disputa.

O nome Rota da Celulose faz referência ao fato da concessão ser formada por rodovias importantes para a cadeia produtiva da celulose no Mato Grosso do Sul.

A ideia de unir rodovias estaduais e federais em um único lote para leilão busca deixar a oferta mais atrativa para investidores. Diretor da ANTT, Luciano Lourenço, disse ao Jornal Midiamax que o modelo em desenvolvimento em Mato Grosso do Sul segue casos de sucesso, executados no Paraná e em Minas Gerais.

“A gente entendeu que para dar maior viabilidade ao projeto de concessão, era necessário fazer uma mescla entre as rotas, entre as rodovias estaduais e federal. E nesse caso, delegamos para o Estado”, afirma o diretor da ANTT.

*Com informações da Agência Estado.

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