A morte do apresentador Silvio Santos, aos 93 anos, neste sábado (17), mexeu com a memória dos campo-grandenses sobre o legado do dono do SBT. Por décadas, o público acompanhou os diferentes programas que tiveram o empresário a frente.
Show do Milhão, Tele-Sena, Roda a Roda Jequiti e Baú da Felicidade: foram inúmeras as atrações que tiveram Silvio Santos no comando e agora retornam em tom nostálgico na mente do público. Muitos o conheceram ainda na infância e tiveram e o tiveram como referência de entretenimento.
A repositora Roberta Jaqueline Barbosa ficou sabendo pela reportagem do Midiamax da morte de Silvio Santos. Relembrou com carinho do Programa Silvio Santos aos domingos e das várias Tele Senas que comprou ao longo da vida, mas que infelizmente nunca foi contemplada.
“Você acabou de me dar a notícia, então foi mais impactante. É muito triste quando morre uma pessoa que por muitos e muitos anos a gente acompanhou desde criança. Era uma relíquia da TV brasileira. É uma perda inestimável porque ninguém substitui. Ele foi um grande comunicador”, elogia.
Sônia Rodrigues, de 74 anos, se emocionou e as lágrimas escorreram ao relembrar do legado de Silvio Santos. É fã do SBT desde nova e acredita que seja difícil que os herdeiros deem continuidade ao “império” como ele.
“Tomara que os que ficaram deem continuidade ao legado dele, o que eu acho muito difícil. Não sei se os filhos vão ter competência para continuar, não sei. É uma pena, porque aquilo acabou com ele. O SBT, aquele programa, acabou junto com o Silvio”, lamenta.
Eliana Pimentel de Melo, de 50 anos, afirma que domingos já não eram os mesmos. Relembra com carinho do programa Porta da Esperança, que foi ao ar entre 1984 e 1996. Ela também faz coro à ideia que Silvio Santos era único e que ninguém conseguirá substituí-lo.
“Ninguém substitui ninguém, como a Eliana. A Eliana é uma das melhores apresentadoras, infelizmente, como a Eliana não vai ter outra pessoa, ninguém a substitui. Nem uma das filhas dele não serve para ser apresentadora, não tem talento como o Silvio Santos”, aponta.
Já o gaúcho João Tavares da Silva, de 66 anos, trabalhou vendendo a Tele Sena e classifica Senor Abravanel como um “herói”. Ele chegou até a ficar emocionado ao relembrar que chegou a conhecê-lo pessoalmente.
“Cara a cara, o nariz a nariz, dento a dente. Foi um grande pai para o Brasil e o mundo inteiro. Hoje, perdemos um herói”, assegura.
Midiamax
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