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Cotidiano

IFMS de Campo Grande completa quase um mês em greve com suspensão de aulas

Comunicado à comunidade acadêmica informou nova organização da grade de aulas a partir da próxima segunda-feira (22)
Karina Campos -
Ifms
Campus de Campo Grande (Divulgação)

A unidade (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) de emitiu um novo comunicado sobre a suspensão das aulas, a partir de segunda-feira (22), diante do movimento grevista. O aviso indica suspensão total e manutenção das atividades dos cursos.

Os alunos seguem sem aula desde o dia 9 de abril, quando os servidores aderiram à nacional, no dia 3. Os alunos podem buscar informações diretamente nos cursos ou pelo telefone (67) 99921-0497.

Conforme o comunicado, haverá suspensão total:

  • Cursos técnicos de administração, eletrotécnica, informática e mecânica;
  • Cursos de especialização em educação profissional, científica, tecnológica, ciências e matemática;
  • Cursos vinculados ao CENID;
  • Aulas do 3º semestre de técnico subsequente em manutenção e suporte e 1º semestre do técnico subsequente em logística;
  • Atividades letivas do Programa de Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica – ProfEPT, exceto as orientações e programação de bancas de qualificação e defesa, conforme prazos definidos pela Capes.

Greve

Vitor Sanches, que faz parte do comando de greve, explica que a categoria pede a reestruturação de carreiras tanto dos técnicos administrativos quanto dos docentes, além de um reajuste imediato e não o proposto, com 4,5% para 2025 e 4,5% para 2026.

“No caso dos técnicos, para você ter uma ideia, estão os piores salários do serviço público federal. A gente tem técnico que ganha menos de dois salários mínimos quando entra na carreira. A gente vem de um histórico de congelamento salarial desde quando o (ex-presidente Michel) Temer assumiu. Então, quando o governo começa, ele dá 9% de aumento linear para todo mundo. Só que a proposta dele é um congelamento este ano de novo. A gente tem estimativas de perda de compras de 30%, 40%. Imagina o preço que as coisas eram em 2016, os preços são atualmente e a gente tem praticamente o mesmo salário daquela época”, disse.

Os servidores também colocam em pauta a reformulação do orçamento destinado à educação federal, o mesmo de 2015. “Praticamente, as instituições federais têm dependido para se manter de emendas parlamentares; uma pesquisa do Diesee, por exemplo, mostra que nenhuma das universidades federais do Brasil recebeu orçamento suficiente para manter suas atividades básicas no ano passado. No campus de Campo Grande tem um bloco sendo finalizada a construção; aquele bloco não seria construído se não fosse essa captação de recurso extra que a Reitoria fez”.

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