O céu de Mato Grosso do Sul está tomado por fumaça na manhã desta sexta-feira (23) por influência de ventos de vários “cantos” do Brasil e de países vizinhos. Os ventos arrastam a fumaça de incêndios florestais de norte e sul.
É possível notar a intensidade da fumaça no Estado por monitoramento de satélite. Pelo Zoom Earth, indicadores previam que a fumaça seria transportada, principalmente na região pantaneira, sudoeste e central.
Campo Grande amanheceu em tons alaranjados, os olhos mais atentos percebem anormalidade. O meteorologista do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), Vinicius Sperling, explica que a semana registrou ventos do norte e noroeste, sobre o Paraguai e Bolívia, arrastando muita fumaça da região amazônica.
“Com o avanço da frente fria, todo aquele vento que vinha lá da região amazônica, com o vento virando para o Sul, é transportado. É bastante fumaça, (os modelos mostram) em Cuiabá e Porto Velho. Então, toda essa fumaça desce pelo vento de Noroeste e a frente fria empurrou aqui para o Mato Grosso do Sul”.
O especialista ainda explica que terá uma propagação de fumaça por influência dos ventos do Sul. Há registros de queimada do Paraguai e a soma de canalização dos ventos que tendem a piorar a qualidade do ar.
Frente fria traz chuva
A frente fria auxilia na chegada da chuva, com destaque para região sul e sudoeste. Iguatemi amanheceu chuvosa, com nível considerável para reduzir a temperatura.
Os indicadores preveem a possibilidade de chuva para Campo Grande nos próximos dias, entre sábado (24) e domingo (25). Assim, os índices de umidade relativa do ar apresentarão uma melhora, com exceção das regiões norte e nordeste, que ainda podem registrar índices abaixo de 20%.
