Fumaça de queimadas esconde Pantanal e deixa respiração crítica com fuligem em Corumbá

Mudança de ventos intensificou transporte da fumaça em todo o Estado

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Fuligem invade residências (Guilherme Giovanni, Instagram)

Por mais um dia, Mato Grosso do Sul amanhece coberto de fumaça intensa. Desde a tarde de segunda-feira (7), a intensidade esconde o Pantanal, atrapalhando a visibilidade, além da fuligem, dificultando a respiração.

Em um vídeo compartilhado, o Coronel Ângelo Rabelo, presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), destaca a situação desde as 13h, em Corumbá.

A fumaça tem origem das queimadas na região da Bolívia e um corredor do Amazonas. Com isso, a visibilidade para combate aéreo fica comprometida.

“O Pantanal segue totalmente sem visibilidade, criando uma condição adversa, seja para a respiração ou qualquer atividade”, descreve.

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Uma publicação compartilhada por Guilherme Giovanni (@guilhermepantanal)

Pelas redes sociais, vários moradores e visitantes divulgaram imagens da crítica situação. O fotógrafo de natureza e de vida selvagem, Guilherme Giovanni, registrou a cor alaranjada. Também foi possível identificar a quantidade de fuligem transportada.

A força do vento intensificou a fumaça em Campo Grande na manhã desta terça-feira (8). Além disso, sistemas atmosféricos influenciam na mudança do tempo, com aumento de nebulosidade.

Imagens de satélite do Zoom Earth mostram a intensidade de fumaça da região nordeste, também há influência de ventos ao leste. Com isso, a cidade amanhece coberta de fumaça das queimadas do Pantanal, Amazônia e outros biomas de países vizinhos, como na Bolívia e Paraguai.

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