Em cerca de 24h, os incêndios no Pantanal diminuíram de seis para quatro focos ativos, na terça-feira (23). As informações constam no boletim da Operação Pantanal II divulgado nesta quarta-feira (24).

A terça-feira marca o 113º dia de operação no Pantanal sul-mato-grossense. As equipes de bombeiros localizadas na região das proximidades do Porto da Manga realizaram o combate direto, linha de controle e rescaldo.

Há outra linha de fogo que segue paralela aos focos já combatidos e desloca-se em direção ao Porto da Manga, margeando em flancos o Rio Paraguai e a rodovia MS-228. Devido à gravidade e à extensão do incêndio, permanece a intervenção dos bombeiros in loco para acompanhamento e gestão das ações de combate.

Ao nordeste do Pantanal sul-mato-grossense, na região do Rabicho, mantém-se a atuação de combate à propagação das chamas. Após a extinção do fogo, a equipe permanece no local para realização de um monitoramento contínuo.

A equipe atuante em Maracangalha deslocou-se para uma ação de combate nos pontos de calor detectados na região.

Efetivo e frota

Atualmente são 102 bombeiros do Corpo de Bombeiros Militar de MS, além do apoio efetivo de 75 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública, militares da LIGABOM, das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira), da Polícia Militar de MS e 233 agentes do IBAMA, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.

Estão à disposição das equipes 13 aeronaves dos Governos Estadual e Federal, sendo 5 “Air Tractor”, 7 helicópteros e 1 cargueiro KC390 Millenium. A frota ainda conta com 7 caminhões de combate a incêndio, 6 embarcações, 44 caminhonetes do CBMMS e da Força Nacional, todas equipadas com kit pick-up, mochilas costais, sopradores e equipamentos de proteção individual.

Tempo

Na terça-feira (23), a região do Pantanal sul-mato-grossense enfrentou um dia de condições climáticas extremas que elevaram significativamente o risco de incêndios florestais na região. A temperatura atingiu picos de 33°C, enquanto as rajadas de vento chegaram a 30 km/h, provenientes do nordeste.

A ausência de chuva, combinada com a umidade relativa do ar chegando a apenas 20%, criou um ambiente propício para a propagação rápida de incêndios.