Em Corumbá, contraste do fogo queimando o Pantanal e Banho de São João gera repercussão nas redes sociais
Neste ano, tema da festa, que é patrimônio imaterial da cidade, é “A Fé do Nosso Povo é Patrimônio do Brasil”
Liana Feitosa –
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Vídeo do incêndio que atinge o Pantanal, publicado em uma rede social mostrando o contraste da realidade da cidade de Corumbá, distante 425 km de Campo Grande, está chamando a atenção. O vídeo já acumula mais de 370 mil visualizações.
Enquanto as chamas consomem a vegetação em uma margem do Rio Paraguai, do outro lado, a população da cidade aproveita o tradicional Arraial do Banho de São João.
Comentários
A celebração está sendo alvo de críticas na internet porque o fogo consumindo a mata mostra o contraste entre a tragédia ambiental e a diversão.
“Nem precisaram fazer fogueira”, comentou um dos internautas, Jullio Cardia. Outro comentário diz: “um misto de Titanic com (o filme) ‘Não olhe pra cima’”, afirma Mariana Glasner. Outro usuário, identificado como Anderson, compartilhou que já morou na cidade. “Eu morei em Corumbá e infelizmente é muito comum queimadas nessa época do ano, é comum “nevar” cinzas por causa dessas queimadas, mas o povo não pode deixar de viver por causa disso”, pontuou.
A festa, que neste ano começou na última sexta-feira (21) e vai até este domingo (23), é realizada pela Prefeitura de Corumbá. Além de atrações gastronômicas e artesanato, o evento também conta com shows de artistas locais e duplas sertanejas. O palco foi montado no Porto Geral, principal ponto turístico da cidade. Hotéis e pousadas estão lotados.
Segundo a prefeitura, neste ano o tema da festa, que é patrimônio imaterial da cidade, é “A Fé do Nosso Povo é Patrimônio do Brasil”.
Fumaça predomina na cidade
A fumaça dos incêndios florestais predomina a região há semanas. Nesta semana, equipe do Jornal Midiamax viajou ao município e as imagens aéreas impressionam, com a sensação de um cenário apocalíptico. A grande cortina de fumaça é percebida cerca de 75 km da zona urbana e fica pior a cada quilômetro mais perto.
Com clima extremo e junho inédito no Pantanal, entidades alertam que ‘o pior está por vir’. Isso porque, historicamente, o fogo costuma ter o ápice em agosto e setembro. Porém, com a situação da forma que está, a descrença em um futuro próximo mais ameno é inevitável.
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