Sem ajuda da Prefeitura de Campo Grande, mães de crianças atípicas se desdobram para oferecer o melhor para os filhos. Sendo assim, pensando em arrecadar dinheiro para custear tratamentos caros, que custam por baixo R$ 3 mil, um grupo com 15 mulheres realiza neste sábado (17), a 1ª Edição da “Feirinha Entre Mães Atípicas”.

A organizadora do evento, Gisele Mendonza Veiga, de 37 anos – mãe de um bebê com microcefalia -, explica que a feira foi uma alternativa encontrada. Afinal, que na maioria dos casos não têm nem mesmo tempo de conciliar os cuidados dos filhos com atividade profissional.

“Fizemos a feira para custear o tratamento dos nossos filhos. Infelizmente não podemos trabalhar porque acompanhamos nossos filhos em várias terapias e não estamos recebendo apoio necessário. Estamos vivendo um descaso muito grande”, explica.

Na quinta-feira (15), um grupo de mães participou de uma reunião no CEM (Centro de Especialidades Médicas) para tratar sobre a falta fornecimento de itens básicos. Entre eles: leite, fraldas e alimentação especial. Em alguns casos, a falta de fornecimento ocorre há dois anos.

Em nota, a Sesau (Secretaria de Estado de Saúde) informou que durante a reunião com as mães atípicas, ficou esclarecido que a pasta “vem se empenhando para resolver as demandas do grupo”.

Como será a feira

A Edição da “Feirinha Entre Mães Atípicas” conta com mais de 15 mães. Quem quiser prestigiar, a feira acontece das 9 às 14 horas.

Na feira serão vendidos: acessórios, artesanatos, cosméticos, culinária e roupas, e tudo com preço bem acessível.

A feira está na Rua Montevidéo, 86, na Vila Piratininga, em Campo Grande.