De norte a sul, buracos se multiplicam e desafiam moradores nas ruas de Campo Grande
Com chuvas, buracos viram crateras e dificultam ainda mais a vida dos moradores
Aline Machado –
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As reclamações sobre ruas esburacadas e malconservadas tornaram-se corriqueiras em Campo Grande. O problema, que se estende por diferentes regiões, torna-se ainda mais evidente com as constantes chuvas que atingem a cidade. Moradores se dizem esquecidos pelo Poder Executivo Municipal.
Na Rua Professora Odete Trindade Benites, no Jardim Campo Alto, região sudeste da cidade, os buracos se espalham em via considerada uma das mais importantes da região, por dar acesso a uma Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) e à Avenida Guaicurus.
A situação incomoda os moradores que são obrigados a conviver com o problema. “Essa rua está uma vergonha. Faz muito tempo que não jogam sequer cascalhos e essa é uma rua importante porque é acesso para escola e Emei. Do jeito que está, fica muito difícil para os pais levarem os filhos”, relata uma leitora do Jornal Midiamax.
Segundo moradores, a situação foi informada à Prefeitura há cerca de seis meses, mas não houve providência. “Não temos prefeito e nem vereadores em Campo Grande. Nosso bairro está abandonado, como todos os bairros de Campo Grande”, reclama.
Por toda a cidade
O problema também ocorre na Avenida Cândido García de Lima, no bairro Nova Lima, na região norte de Campo Grande.
Por lá, moradores registraram um carro dentro de um buraco, em imagem enviada à reportagem.
“Com as chuvas, vão abrindo ainda mais buracos. Cada dia é um novo buraco por aqui”, afirma uma moradora da região.
Jardim Noroeste
No Jardim Noroeste, na região leste da cidade, a situação é igualmente crítica. Os buracos deram lugar a crateras, encontradas em diferentes ruas do bairro, deixando-as intransitáveis. Na Rua Vassouras, por exemplo, um “rio” se forma quando chove.
Na Ataúlfo, onde o movimento – tanto de veículos quanto de pedestres – é grande, os buracos deram lugar a duas crateras. A maior delas está no cruzamento com a Urupês.
O tamanho assusta e se torna maior a cada chuva. No entanto, apesar de grande, torna-se pequeno se comparado a outro. Esse fica localizado no encontro da Urupês com a Estrada EW-1. Por lá, uma obra inacabada, iniciada há pouco mais de um ano, deixou mais um problema para os moradores.
A passagem no cruzamento da Urupês com a EW-1 é bastante complexa. Veículos grandes não conseguem transitar pelo local. Já carros menores, motos e pedestres precisam de muita habilidade para passar sem se acidentarem.
Ciente da situação e questionada sobre medidas de solução, a Prefeitura disse que as constantes chuvas têm dificultado a execução das obras na região.
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