Construção civil segue em ascensão e mercado de trabalho em MS é promissor

Basta um olhar mais atento durante os percursos realizados diariamente, para reparar os inúmeros empreendimentos que surgem frequentemente na cidade. Aos poucos, os terrenos baldios dão espaço aos novos condomínios, casas, lojas e assim por diante.

Tudo isso reflete no mercado de trabalho para profissionais da construção civil em Mato Grosso do Sul que, para José Abelha, presidente do Sintracom-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Mobiliário e Montagem Industrial), é promissor.

Para se ter uma ideia do quanto estes profissionais são requisitados no mercado, atualmente, Campo Grande tem cerca de 30 mil trabalhadores no setor e 75% deles, cerca de 22.500, são profissionais contratados no regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Mesmo com essa quantidade de trabalhadores, falta mão de obra.

Áreas de atuação na construção civil

Se alguém te perguntar quais profissionais trabalham em uma obra de construção civil, talvez você responda: engenheiros, pedreiros! No entanto, estes profissionais – muito importantes em qualquer projeto -, não são os únicos responsáveis pela execução de um novo empreendimento.

Para que uma construção aconteça e seja concluída com êxito, muitos outros profissionais são necessários. Para isso, existe uma subdivisão das categorias em: mão de obra direta e indireta.

Isso significa que alguns profissionais colocarão a mão na massa (literalmente), enquanto outros, serão responsáveis pela produção, planejamento e administração da obra, ficando mais nos bastidores daquele projeto. Abaixo, confira como funciona a hierarquia de uma obra.

Qualificação na construção civil

Conforme José Abelha, para atuar na área, a depender do cargo, a formação acadêmica é necessária, além da realização de cursos técnicos. Toda experiência adquirida na rotina de trabalho também é bem-vinda. No entanto, a qualificação não é benéfica apenas para currículo do profissional, mas é o que garante a qualidade nas entregas, segurança das construções e a rentabilidade dos projetos.

O presidente do Sindicato explica que a qualificação é o diferencial para se destacar no mercado e garantir uma renda melhor. Por isso, a falta de qualificação pode ter um impacto significativo em diversos aspectos, como aumento dos custos de um projeto de construção, atrasos na conclusão do projeto e impacto na rentabilidade do projeto e na saúde financeira da empresa.

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