Alegre, alto astral e sempre com um sorriso no rosto: é assim que Rithianne Marisbel Balbueno, uma jovem de 19 anos, é descrita por quem convive com ela. Desde pequena, sabia o que faria quando crescesse: estudaria, se formaria em medicina e salvaria vidas. No entanto, Rithi, como é conhecida, viu seu sonho ser temporariamente interrompido após sofrer um grave acidente de moto, em junho de 2024, em Dourados.
Emocionada, Sandra Cristina da Costa Barbosa, mãe da jovem, afirma que a filha sofreu diversas negligências médicas e estes erros atrasaram drasticamente as chances da filha de se recuperar completamente.
Uma delas foi a falta de realização da tomografia, que só foi feita tardiamente porque a família insistiu que o exame fosse realizado, por saberem que a jovem havia batido a cabeça no acidente. No exame, veio a comprovação: Rithi havia sofrido um traumatismo craniano.
O segundo erro foi a falta de exames complementares do braço esquerdo de Rithianne, o qual ela não conseguia movimentar desde o dia do acidente.
Segundo a equipe médica, ela precisaria usar pino por alguns dias, mas depois, o movimento do membro seria reestabelecido. Porém, quando retornou para retirar o pino do punho, descobriram que ela havia sofrido rompimento nos nervos e precisaria passar por uma cirurgia.
“Ela está concluindo o primeiro ano da faculdade agora e a universidade não liberou para regime domiciliar. Não somos de Dourados, somos de Campo Grande. Vim pra cá porque ela não consegue movimentar o braço, precisa da minha ajuda 100% do tempo. Ela precisa de ajuda para comer, para cortar alimentos, para tomar banho… Ela não pode abaixar o braço porque o sangue desce e o braço fica escuro. Minha filha tem dor constante, está sendo sedada, medicada, mas remédio nenhum corta a dor”, lamenta Sandra.
Família depende de doações para cirurgia
Rithianne está em fisioterapia enquanto aguarda a arrecadação de R$ 80 mil, valor que custará a cirurgia do braço. Segundo Sandra, essa espera se tornou uma corrida contra o tempo, afinal, como o diagnóstico foi feito dois meses após o acidente, caso a cirurgia não seja realizada em até 60 dias, a filha perderá o movimento do braço permanentemente.
“Mesmo com a cirurgia, minha filha só recuperará parcialmente o movimento do braço. Mas isso já será suficiente para ela voltar a ter independência e viver com dignidade. Trabalhar na medicina sempre foi o sonho dela, que estudou muito para conseguir uma bolsa na universidade. Por isso o nosso desespero! Nosso maior inimigo é o tempo, mas temos fé de que as mãos dela ainda salvarão muitas vidas”, conta Sandra.
A mãe da jovem conta que o curso da filha é integral e por isso, passa o dia todo na universidade. Isso exige que Sandra permaneça lá, para atender eventuais necessidades da filha. A família já não tem dinheiro para arcar com as infindáveis despesas e agora vive com as doações de quem se solidariza com a história de Rithi.
“Quando ela está em aula, fico dentro do carro esperando e orando, porque os custos são altos, não dá ir pra casa e voltar. Estamos pagando R$ 250 semanais de fisioterapia. Já até cogitamos vender nosso carro, mas é inviável porque é com ele que levo ela para a faculdade e exames”, explica.
Se você pode, contribua!
Resta pouco tempo para que Rithianne reestabeleça parcialmente o movimento do seu braço. Por isso, se você pode contribuir, a família abriu uma vaquinha solidária. Para acessar, clique aqui. Se preferir, a chave PIX é: rithiannebalbueno@gmail.com
@sanbalbueno ♬ som original – sanbalbueno
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