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Cotidiano

Chegou aí? Chuva tímida põe fim a período de seca e anima moradores de Campo Grande

Campo Grande não registra chuva há 3 semanas
Jennifer Ribeiro -
Chuvisco tímido é registrado em Campo Grande (Liana Feitosa, Midiamax)

Neste domingo (15), vários bairros de registraram uma garoa que, embora tímida, reforça a esperança dos campo-grandenses para a chegada da chuva tão aguardada. Embora não permaneça por muitos dias, a mudança climática deve por um fim temporário aos dias quentes e a baixa umidade relativa do ar.

Conforme o CEMTEC (Centro de Monitoramento do Clima e do Tempo), Campo Grande não registra chuvas há três semanas. Moradores da região da Vila Santo Amaro, Estrela Dalva e do Centro de Campo Grande comemoraram a aproximação da chuva.

Mato Grosso do Sul tem 45 municípios na rota de tempestade até o fim da noite deste domingo (15), incluindo Campo Grande. O aviso amarelo do Inmet, que indica perigo potencial, aponta para chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos de até 50 km por hora e queda de granizo. 

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Já 47 cidades das regiões sudoeste, leste e centro-norte de Mato Grosso do Sul estão sob alerta de perigo para tempestade até o fim de hoje. 

A previsão é de chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos entre 60 a 100 km por hora, e queda de granizo. Há chance de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.

Chuva preta

Conhecido como “chuva preta”, pela cor da água, o fenômeno já é registrado em cidades de Mato Grosso do Sul.

O tom da chuva é escuro por consequência da fumaça das queimadas que atingem vários estados brasileiros e países vizinhos. O meteorologista do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), Vinícius Sperling, explica que os modelos de monitoramento, atualizados a cada seis horas, indicam que a chuva vem para o Estado, com maiores chances para a região sul, entretanto, menores possibilidades para a área central, pantaneira e norte do Estado.

Ao sul-fronteira, o monitoramento mostra a chance de chuva a partir de sábado (14), enquanto há pouca probabilidade em . Já em Campo Grande e Dourados, pode chover no domingo.

O que é a chuva preta?

Sperling exemplifica que há um cobertor de fumaça sobre o Estado, das queimadas, poluição e poeira. As nuvens ficam acima dessa cortina, consequente, a queda da chuva também. Quando começa a chover, as gotas passam pela camada de fumaça e acabam “colhendo” essa fuligem.

“Tem outros fatores também. A atmosfera está muito carregada de material particulado, poeira em suspensão, fuligem das queimadas. A seca prolongada também deixa partículas sólidas de poeira em suspensão na atmosfera, mas, claro, que a chuva preta está mais associada à fuligem das queimadas, mas também essa questão da poeira também é coletada nessas primeiras chuvas, após o período prolongado de seca e queimados”, descreve.

Apesar de ter chance de registro no MS, a intensidade da cor da chuva pode ser menor. Os dados de satélite indicam que a situação está mais crítica na Amazônia e estados do norte brasileiro. Os ventos favoreceram o transporte dessa fumaça para a região sul do Brasil. Sendo assim, as condições da atmosfera foram favoráveis para a chuva preta. Essa mesma condição também está presente em Mato Grosso do Sul, diante da quantidade de fumaça.

Pode ter prejuízo

“No que se refere ao prejuízo em relação à chuva preta, vamos pensar assim: a atmosfera está muito carregada, muito poluída e esses materiais, essas micropartículas, principalmente a menor que 2,5 mícrons, que é bem prejudicial para nossa saúde, pode ser limpa com a chuva. A chuva vem e dá uma limpada na atmosfera momentânea, pode durar um dia ou dois. Tem muita queimada em todos os biomas do país, recordes para tudo que é lado. A gente não consegue determinar o fim dessa fumaça, está bem difícil pensar nisso”.

Há um lado bom e ruim na chegada da chuva e, consequentemente, a chuva preta. Na mesma medida que a chuva limpa a atmosfera poluída, o ar fica mais salubre para respirar. Assim, quando a chuva poluída cai, deve atingir os “corpos de área”, por exemplo, rios ou córregos e o solo.

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