Casos de síndrome respiratória aguda grave têm tendência de alta em MS, aponta Fiocruz

Diagnósticos de SRAG se devem, principalmente, ao VSR (vírus sincicial respiratório), da influenza A e do rinovírus

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Uso de máscara (Arquivo, Midiamax)

O Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que Mato Grosso do Sul apresenta tendência de crescimento nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). A análise foi divulgada nesta quinta-feira (25) e se referem à SE (semana epidemiológica) 16, que abrange a data de 14 a 20 de abril.

Segundo o relatório, 23 estados, incluindo Mato Grosso do Sul, apresentam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo, ou seja, ao serem analisados os dados das últimas 6 semanas.

Os diagnósticos de SRAG se devem, principalmente, ao VSR (vírus sincicial respiratório), da influenza A e do rinovírus. Entre as crianças, os casos de VSR já superam os de covid-19. 

No entanto, nesse caso, mesmo a covid-19 apresentando sinal de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos, ainda é a maior responsável pela mortalidade de SRAG nos idosos. 

O boletim ainda destaca que a o aumento da circulação do VSR tem gerado “aumento expressivo da incidência e mortalidade de SRAG nas crianças de até dois anos de idade, ultrapassando os óbitos associados à covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.” 

A nível Brasil, o VSR já responde por 57,8% do total de casos recentes de SRAG com identificação de vírus respiratório. Outros vírus respiratórios que merecem destaque nas crianças pequenas são o rinovírus e o Sars-Cov-2 (covid-19).

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