Com tempo seco predominante, há 20 dias não se registra chuvas significativas em Campo Grande e maior parte do estado de Mato Grosso do Sul. Além disso, não há previsão de chuva significativa para os próximos dez dias. Com isso, o município pode chegar a ficar um mês sem chuva e a umidade relativa do ar deve piorar.

Os dados foram confirmados pelo meteorologista do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS), Vinícios Sperling. Segundo ele, as últimas chuvas significativas foram registradas entre os dias 14 e 16 de maio.

Entretanto, anteriormente às chuvas de meados de maio, a última havia sido registrada apenas no dia 16 de abril. “Em resumo, do dia 16 de abril a 14 de junho — praticamente nos últimos 2 meses —, só teve a chuva de maio”, explica o meteorologista do Cemtec.

Em contexto geral, o mês de maio registou chuvas muito abaixo da média. A falta de chuvas gera um cenário perigoso à saúde da população, que enfrenta o tempo muito seco e quente nos últimos dias.

Com relação à possibilidade de chuvas, Vinícios destaca que há pouquíssima probabilidade de chuvas para os próximos dez dias, principalmente para Campo Grande.

“Se ocorrer alguma chuva, será lá pelo dia 20, mas voltada para o sudoesto do Estado e nem será uma chuva significativa, ou seja, não será o suficiente para reverter essa situação de seca”, disse Vinícius.

Baixa umidade do ar

Mato Grosso do Sul continua em alerta de baixa umidade relativa do ar nesta sexta-feira (14). Da lista de 20 cidades brasileiras, cinco municípios do Estado tiveram níveis entre 22 e 23% nas últimas 24h.

No ranking nacional, conforme dados da estação do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Coxim (22%), Paranaíba (22%), Porto Murtinho (22%), Três Lagoas (22%) e Aquidauana (23%) foram listados.

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