Neste domingo (18) equipe do CBMPR (Corpo de Bombeiros Militar do Paraná) encerrou a operação nos combates aos incêndios no Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Durante pouco mais de 20 dias, integrantes da Força-Tarefa de Resposta a Desastres atuaram no Centro-Oeste a pedido da LIGABOM (Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil). O fogo, que assola a região há quatro meses, já consumiu quase 1,4 milhão de hectares de vegetação.

“Encerramos com um saldo positivo. Foram muitas missões no interior do estado do Mato Grosso do Sul, apenas com nossa guarnição no local, passando dois, três dias, em fazendas e áreas de preservação ambiental, bastante isolados”, disse o major Ícaro Gabriel Greinert, comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST).

Conforme balanço divulgado, ao todo, 24 bombeiros do Paraná, divididos em duas equipes com 12 integrantes, atuaram nos incêndios do Pantanal. O segundo e último grupo foi composto por sete militares de Curitiba e Região Metropolitana, quatro de Londrina e um de Foz do Iguaçu.

Inicialmente, havia a possibilidade de uma terceira equipe ser mobilizada, mas esse reforço acabou não sendo necessário. Isso porque houve chuva, além da coordenação com os Corpos de Bombeiros do Brasil.

“Nós estamos retornando, mas outros bombeiros vão prestar apoio agora, continuando o trabalho”, informou o comandante do GOST.

Ele disse ainda que a decisão de retrair o time nesse momento foi tomada em conjunto com as forças do Mato Grosso do Sul e que, em caso de agravamento do cenário, o apoio pode ser retomado.

Combate ao fogo e complicações

Divulgação: Corpo de Bombeiros Militares do Paraná

O principal objetivo da missão dos bombeiros paranaenses em solo do Mato Grosso do Sul foi evitar que o fogo alcançasse localidades sensíveis, como áreas de preservação ambiental, áreas com presença de fauna, residências, fazendas e plantações.

“Foi um período de trabalho intenso, abrangendo uma área grande. Muito calor, com baixa umidade, e a vegetação extremamente seca. Um cenário que favorece demais as queimadas. Então, qualquer pequeno foco acaba se tornando um grande incêndio”, disse o capitão Eduardo Hunzicker, comandante da segunda equipe de bombeiros, que ficou em Mato Grosso do Sul entre o dia 7 de agosto e este domingo.

De acordo com ele, a larga extensão das queimadas exige maquinário pesado que não está disponível em abundância, dificultando a operação. “Com os materiais incandescentes transportados pelo vento, a extinção por completo dos incêndios se torna muito difícil, pois o fogo ‘voa’ para outros locais”, declarou.

Os trabalhos no Pantanal vêm sendo realizados em conjunto, envolvendo bombeiros militares de diversos estados; Força Aérea, Exército e Marinha.  Estão sendo utilizadas, além do combate por terra, aeronaves militares e de fazendeiros da região para despejar água em locais mais críticos.

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