Após estiagem histórica, aumento das chuvas eleva níveis dos rios no Pantanal e na Serra da Bodoquena

Em Ladário (MS), o nível do Rio Paraguai subiu 53 centímetros, ultrapassando o registrado no mesmo período de 2023

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Rio da Prata, em Jardim-MS (Foto: Instituto Amigos do Rio da Prata)

A primeira semana de novembro trouxe boas notícias para a região do Pantanal e para os habitantes do entorno dos rios que cortam o bioma. Após uma sequência de chuvas, o nível do rio Paraguai, que atravessa o Pantanal brasileiro e chega até a capital paraguaia, Assunção, registrou elevação significativa, dando sinais de que a situação de seca, que se arrastava desde o começo do ano, pode estar aos poucos se normalizando.

De acordo com as medições realizadas pela Marinha do Brasil, os níveis dos rios no Pantanal, do norte ao sul da região, apresentaram aumentos expressivos em comparação com a mínima histórica registrada em outubro. A medição, feita no dia 8 de novembro, mostra que as águas começaram a subir, trazendo alívio para a fauna e flora, que dependem diretamente da dinâmica dos rios.

Em Ladário, o nível subiu 53 centímetros, atingindo -0,16 metros, enquanto em Porto Murtinho, também no Mato Grosso do Sul, o aumento foi de 37 centímetros, com a medição marcando 0,90 metros. Em Forte Coimbra, o rio subiu 38 centímetros, alcançando -1,60 metros.

Em Cáceres (MT), a elevação foi de 97 centímetros, com o nível do rio Paraguai atingindo 1,29 metros, um avanço significativo em relação aos valores mínimos verificados em períodos anteriores. Em Cuiabá (MT), a elevação foi de 26 centímetros, atingindo 1,17 metros. Já em Bela Vista do Norte, localizada na fronteira entre Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bolívia, o aumento foi de 30 centímetros, chegando a 2,56 metros.

Além do Brasil, o Paraguai também registrou aumentos nos níveis dos rios. Em Assunção, a medição de hoje, 8 de novembro, apontou um aumento de 27 centímetros, com o rio Paraguai alcançando -1,34 metros.

Quem também se beneficiou das chuvas foi o Rio da Prata, em Jardim, que, após um período de seca extrema, mostrou sinais claros de renovação. Imagens feitas pelo Instituto Amigos do Rio da Prata, na última quarta-feira (6), mostram um volume considerável de água retornando ao leito, que antes estava praticamente seco.

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