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Cotidiano

Apontada como causa de mau cheiro, JBS é condenada por vazamento de amônia 16 anos após acidente

Vazamento do gás tóxico fez com que oito funcionários da JBS passassem mal
Fábio Oruê -
jbs
Unidade a JBS na Duque de Caxias (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

A JBS foi condenada pela Justiça de pelo vazamento de amônia na unidade da Avenida Duque da Caxias em 2008. Na ocasião pelo menos 8 funcionários passaram mal por conta do gás tóxico.

Hoje, a mesma unidade é apontada como a causadora do mau cheio e alvo de pelo menos 20 pedidos de indenização de moradores no Nova Campo Grande. Na época do acidente, a planta estava passando por um processo de ampliação e funcionava sem alvará dos órgãos ambientais, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária.

No dia dos fatos, teste em uma maquinário novo fez a energia oscilar e o disjuntos de segurança fosse desarmado. Com isso, a válvula de segurança do gás de amônia foi acionado. Pelo menos três funcionários tiveram ferimentos leves por conta do químico. Os outros apenas passaram mal.

O gás Amônia é muito utilizado na refrigeração industrial. A amônia é um gás tóxico e corrosivo na presença de umidade, agindo principalmente no sistema respiratório.

Decisão da juíza Eucelia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal, condenou a JBS a pena restritiva de diretos pelo período de dois anos. A empresa está proibida de contratar com Poder Público, seja para obter subsídios, subvenções ou doações. A pena de multa é de R$ 50 mil.

A JBS entrou com pedido de apelação para extinguir o processo, sob justificativa que se passaram quatro anos entre o recebimento da denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e a publicação da sentença. O pedido ainda não foi analisado.

Acumulando processos

Em um intervalo de três dias, moradores do bairro Nova Campo Grande entraram com várias ações na Justiça contra o frigorífico JBS, localizado na Duque de Caxias, para cobrar providências e indenizações contra a “podridão” que castiga a região Imbirussu.

Além disso, a unidade é a mesma que foi multada em R$ 100 mil pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), na última semana, em razão do mau cheiro.

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