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Cotidiano

Alegria em bailinhos na infância viraram memórias que mãe quer compartilhar com filho neste Carnaval

Bloco "Calcinha Molhada", na Praça Aquidauana, anima foliões no pré-carnaval
Thalya Godoy, Lívia Bezerra -
Bloco Calcinha Molhada festeja na Praça Aquidauana. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

O bloquinho Calcinha Molhada agita a Praça , neste sábado (3), como um “esquenta” para o oficial na próxima semana. A festa começou às 16h com o “Fraldinha Molhada” para as crianças e a festa para os adultos tem previsão de encerramento às 22h. 

Os primeiros a chegar estavam ainda um pouco tímidos sem a música, mas uma família estava especialmente animada com o primeiro carnaval de uma criança de três anos. 

A autônoma Waleska Acosta, de 26 anos, cresceu frequentando os “bailinhos” de Carnaval na praça Aquidauana, na companhia do pai, e agora chegou a vez do filho dela se divertir pela primeira vez na folia. A intenção é construir boas memórias para o filho como ela teve na e adolescência. 

O menino estava ansioso para usar a fantasia do Fofão que ganhou de presente no Natal. O personagem ficou famoso em programas televisivos, como Balão Mágico e TV Fofão, nas décadas de 1980 e 90, e voltou a ficar popular como um dos integrantes da Carreta Furacão. 

Crianças participam de bloquinho na Praça Aquidauana. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

“Sobre o carnaval, eu espero alegria, felicidade, festa e liberdade de expressão. A minha expectativa é que meu filho aproveite muito e também crie o amor pelo carnaval”, ela assegura. 

O pai de Waleska, o empresário Vanderlei Dittmar, de 58 anos, confessa que não é muito carnavalesco, mas fez questão de participar da primeira “folia” do neto. Ele relembra que trazia a filha nos blocos e descreve como um ambiente tranquilo e alegre. “Espero que seja um Carnaval de paz, alegria e que todos mundo possa comemorar tranquilos”, torce. 

Acarajé, samba e empreendedorismo

Zezé do Acarajé adora sambar e desfilar no Carnaval. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

A Zezé do Acarajé, de 61 anos, é uma sul-mato-grossense de “espírito” baiano. Conheceu (BA) e, em seguida, o acarajé e a associação das baianas. Ali se apaixonou pela cultura e há cerca de uma década vende o salgado apimentado em , desde 2012 na feira da Orla Morena. 

No bloquinho do Calcinha Molhada, neste sábado, cada acarajé sai por R$ 20. 

Bloquinho reforça política contra assédio. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Além do salgado, Zezé também gosta de samba e está animada para o Carnaval deste ano. Integra a Deixa Falar, campeã do desfile das escolas de samba de Campo Grande em 2023. 

Ela trabalha todo ano no Carnaval em alguns blocos, mas o dia do desfile fica reservado para essa apresentação, saindo na ala das baianas. “Não vejo a hora de sambar”, confessa. 

Sempre trabalha caracterizada pela tradição das baianas. “As baianas do acarajé são as primeiras mulheres negras empreendedoras do Brasil”, aponta.

Foto de destaque: Bloco Calcinha Molhada festeja na Praça Aquidauana. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

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