Defesa do Espaço Terapêutico Fazendinha nega interdição e lamenta interrupção de tratamentos

Equipes do Ministério Público, Vigilância Sanitária e Polícia Civil realizaram vistoria no local e liberaram 28 pacientes que optaram por deixar a internação

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Ação do MPMS
Pacientes saindo da clínica (Alicce Rodrigues, Midiamax)

O Espaço Terapêutico Fazendinha emitiu um posicionamento sobre as denúncias e a vistoria realizada nesta terça-feira (3) por equipes do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), Vigilância Sanitária e Polícia Civil, que resultaram na liberação de 28 pacientes que optaram por deixar a internação.

Por meio do advogado Bruno Camatte, o espaço afirmou que foi aplicado um questionário pelas autoridades, com prazo estabelecido para responder e implementar possíveis adequações.

“Não houve interdição. Foi solicitada uma série de informações e o cumprimento de adequações. Estamos trabalhando para atender todas as exigências dentro do prazo estipulado”, explicou.

O advogado destacou ainda que a unidade não foi interditada e que as atividades seguem em funcionamento, desmentindo rumores sobre o fechamento do local.

Denúncias de maus-tratos são negadas

Camatte refutou as denúncias de agressões e torturas mencionadas por alguns ex-pacientes e relatadas durante a vistoria. Ele também destacou que, no momento da ação das autoridades, 28 dos 100 pacientes da clínica decidiram deixar o local.

Ele lamentou essa decisão, ressaltando os possíveis prejuízos aos avanços feitos no tratamento. “Como se trata de um espaço terapêutico, as pessoas que foram embora acabaram interrompendo seus tratamentos”, pontuou.

Contexto das denúncias

As equipes do MPMS estiveram na clínica após receberem relatos de pacientes supostamente mantidos contra a vontade, além de denúncias de trabalho forçado e maus-tratos. Durante a inspeção, foi dada a oportunidade para que os pacientes que desejassem sair pudessem fazê-lo.

Um dos pacientes relatou à imprensa que preferiu deixar o local porque realizava trabalhos sem remuneração. Outro mencionou situações de supostos maus-tratos, afirmando que punições eram aplicadas aos internos que descumprissem regras, incluindo períodos de sedação prolongada.

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