Os familiares de uma mulher de 90 anos relatam o medo que sentem caso ela morra em uma unidade de saúde de Campo Grande antes de conseguir transferência para o hospital. A idosa Zilda Pereira de Abreu aguarda um leito desde a última terça-feira (28), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon.

Segundo os parente, a senhora é diabética, está com água no pulmão e tem sopro no coração. 

Ela precisa ser transferida para um hospital para realizar exames mais sofisticados e fazer o tratamento, porém a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) alega para a família falta de vaga.

“Se ninguém nos ajudar eu vou perder minha vozinha por falta de um atendimento decente e necessário. Ela está piorando. Precisamos de ajuda para conseguir uma vaga em um hospital pra ela”, lamenta a neta Laura Abreu. 

A mulher conta que a dona Zilda recebeu um laudo pedindo urgência sobre o tratamento da unidade de saúde da Coophavila e da o UPA Leblon

“Os médicos já pediram urgência e até agora nada. Não sabemos mais o que fazer”, aponta a neta. 

O que diz a Sesau?

Em nota solicitada à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande, a pasta não dá previsão de quando a idosa de 90 anos será transferida para um hospital.

“A paciente segue sendo acompanhada na unidade de saúde pela equipe médica e multiprofissional, sendo medicada e reavaliada constantemente e, a cada reavaliação é feita a atualização de seu quadro de saúde no sistema de regulação”, diz o texto.