Municípios de Mato Grosso do Sul definiram cinco etapas para vacinação bivalente contra covid-19. A SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgou nesta quinta-feira (9) que a campanha começa com idosos com mais de 70 anos, pessoas em instituições de longa permanência, imunossuprimidos e os povos tradicionais, como indígenas e ribeirinhos. Ainda não há data definida para o início da nova campanha.

Conforme a Saúde, a estratégia para os próximos meses nos 79 municípios é imunizar moradores a partir dos 12 anos. A nova vacina contra a covid está mais atualizada e mais eficaz contra a cepa original da covid e a variante Ômicron e suas subvariantes, mais presentes hoje.

“Existem os grupos prioritários elencados pelo Ministério da Saúde, e essa imunização será dividida em cinco fases. Vamos começar pelas pessoas com mais de 70 anos, as que estão em instituições de longa permanência, imunossuprimidos e os povos tradicionais, como indígenas e ribeirinhos”, explica a coordenadora estadual de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Ana Paula Goldfinger.

Na lista dos que estão em instituições de longa permanência, consta qualquer pessoa a partir de 12 anos, valendo o critério tanto para os abrigados como para trabalhadores desses locais. Acredita-se que esse grupo precisará de busca ativa.

“Passamos neste encontro as recomendações que temos e atentamos os coordenadores que será preciso ações diferenciadas, como a busca ativa de alguns grupos, como é o caso dos povos tradicionais e dos abrigados. Quanto aos demais, acreditamos que haverá procura direta nos postos de vacinação”, complementa a coordenadora da SES.

Plano Nacional de Imunização

O Estado já se adiantou no plano de metas para vacinar o público-alvo, entretanto, ainda não há nenhuma definição quanto à chegada dos imunizantes bivalentes – a distribuição ocorrerá simultaneamente em todo o Brasil, feita pelo Ministério da Saúde – e nem de quando deve começar a vacinação com eles.

Nota técnica oficial do PNI (Plano Nacional de Imunização) é aguardada para que as ações sejam concretizadas. “Caso haja alguma mudança ou diretriz adicional até a saída da nota técnica, vamos repassar essas recomendações para os municípios e traçar em conjunto essas estratégias”, destaca Ana Paula.

Diferente dos demais anos, a previsão ministerial é que o PNI comece suas campanhas pela covid-19 devido ao estado de pandemia da doença. Já na segunda fase, a partir de abril, deve se iniciar as demais campanhas, que serão dedicadas à gripe, poliomielite e ao sarampo – trabalho já tradicional na saúde pública.