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Cotidiano

Operando com quase o dobro da capacidade, Santa Casa chega ao terceiro dia sem novos pacientes

Maioria dos setores opera próximo ou com quase o dobro da capacidade
Thalya Godoy -
Santa Casa
Santa Casa (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

A Santa Casa de está há três dias sem receber novos pacientes devido à superlotação. O realizou o aviso na última segunda-feira (3) para a Secretaria Municipal de Saúde, o Conselho Regional de Medicina e o Ministério Público Estadual por causa da situação classificada como “extremamente crítica”.

“Ressaltamos que o hospital segue sem condições técnicas para receber pacientes até que a situação da superlotação se resolva. O risco de desassistência já foi reforçado às às autoridades envolvidas (, MP e CRM)”, informou o hospital nesta quarta.

Até a última segunda-feira (3), o hospital operava acima da capacidade de atendimento. A Santa Casa detalhou que possuía 24 pacientes na área vermelha do pronto-socorro, enquanto a capacidade do setor é de 6 leitos.

Já nesta quarta-feira, a maioria dos setores opera próximo ou com quase o dobro da capacidade.

A área vermelha do pronto-socorro com seis leitos tem 11 pacientes, sendo nove que aguardam vaga na unidade de terapia intensiva e enfermaria.

A área verde do pronto-socorro é a que tem a situação mais crítica sobre lotação, com 457,14% acima da capacidade. São 32 pacientes, sendo 18 internados e os demais em observação, que aguardam leitos de enfermaria e centro cirúrgico ainda sem previsão. A capacidade da unidade é de sete leitos.

Em nota, a Santa Casa afirma que aguarda a chegada de mais 3 pacientes graves para a área vermelha e mais 8 para área verde.

Setor de pediatria

O setor pediátrico da Santa Casa é outro que sofre com a superlotação. Nesta quarta-feira, a área vermelha pediátrica tem cinco pacientes graves, sendo quatro intubados. A capacidade técnica é de apenas 3 leitos.

Na área verde estão 14 crianças, sendo cinco internados.

Caos na saúde de Campo Grande

Campo Grande vive um surto de doenças respiratórias, especialmente em crianças, o que tem lotado as unidades de saúde da Capital. Até a semana passada, pelo menos 50 crianças em estado grave aguardavam um leito em hospital.

Campo Grande enfrenta uma epidemia de doenças respiratórias e de dengue, informou o secretário de Saúde de Campo Grande, Sandro Benites, na segunda-feira.

Para conter a pressão no sistema público, a prefeitura vai tomar medidas emergenciais, como compra de leitos privados e liberação de consultas pediátricas sem agendamento nas unidades básicas de saúde da Capital.

Como já anunciado no sábado (1º), a prefeitura prevê publicar um de chamamento para hospitais públicos que tenham leitos pediátricos para internação de crianças. O valor da contratualização ainda não está definido, mas o problema é que a rede privada também está superlotada.

Benites confirmou que hospitais particulares das redes Cassems, Unimed, São Julião e Pênfigo já comunicaram ao município que estão lotados e chegaram a solicitar vagas no SUS (Sistema Único de Saúde). O que dificulta o plano da prefeitura de contratar leitos privados. Único hospital que informou à Sesau que tem interesse na contratualização é o El Kadri, que possui 30 leitos disponíveis para ceder ao poder público.

“Estamos vivendo duas epidemias. Por conta disso, procuramos a iniciativa privada, mas eles também estão passando pela mesma situação e até pedindo vaga para gente”, disse o secretário.

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