A empresa Guerino Seiscento, que realiza transporte rodoviário em Mato Grosso do Sul, está impedida de fazer viagens nos trechos entre Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Brasilândia e Três Lagoas. Conforme a Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), a autorização foi encerrada e linha apresenta irregularidades.

Em comunicado publicado nesta sexta-feira (27) no Instagram, a empresa criticou a decisão da Agência e afirma que ela vai “contra o interesse público e o direito de ir e vir dos passageiros” porque a Agems estaria descumprindo ordem judicial.

“Tal decisão sem qualquer notificação e em descumprimento a ordem judicial, com prazo para que a empresa pudesse evitar os transtornos ocasionados aos passageiros no trecho. Estaremos enveredando todos os esforços para reverter a proibição e garantir o direito de ir e vir dos passageiros”, informa o comunicado da Guerino Seiscento. Confira:

Notificações e irregularidades

Em nota enviada ao Jornal Midiamax, a Agência pontua que trabalha pautada na lei, sempre de acordo com o interesse público e assegurando a qualidade e segurança dos passageiros.

“Como é de conhecimento da Empresa Guerino Seiscento, a AGEMS cumpriu fielmente a determinação judicial que concedeu a Autorização da linha n. 234 – Campo Grande / Três Lagoas, até a implementação do termo final das Autorizações – datado de 31/10/2022. Dessa forma, a empresa sempre esteve ciente do prazo final, além de também, ter sido notificada pela AGEMS”, explica.

Em seguida, a Agems afirma que a empresa não cumpre os requisitos necessários para a realização da operação do serviço, o que impede a concessão de qualquer autorização. Além disso, o deslocamento dos passageiros do trajeto entre os municípios de Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Brasilândia e Três Lagoas é atendido por quatro empresas habilitadas e autorizadas para a execução do transporte.

“Pautadas nos princípios que regem a prestação do serviço, a AGEMS atua para proteger os interesses dos usuários”, termina a nota da Agems.