MPT-MS realiza palestra para trabalhadores do setor aéreo sobre tráfico de pessoas

Em palestra, o MPT-MS alertou sobre os riscos do tráfico de pessoas e do trabalho escravo. Em evento, o Ministério Público do Trabalho realizou evento sobre a problemática do tráfico de pessoas e trabalho escravo para viajantes e trabalhadores do setor aéreo, em alusão ao Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, em prevenção […]

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Aeroporto de Campo Grande
Aeroporto de Campo Grande. Foto ilustrativa (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Em palestra, o MPT-MS alertou sobre os riscos do tráfico de pessoas e do trabalho escravo. Em evento, o Ministério Público do Trabalho realizou evento sobre a problemática do tráfico de pessoas e trabalho escravo para viajantes e trabalhadores do setor aéreo, em alusão ao Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, em prevenção ao tráfico de pessoas em aeroportos.

O procurador regional do Trabalho Jonas Ratier Moreno informou que o projeto está em expansão para os setores rodoviário, portuário e de turismo/hotelaria. Ratier também disse que é preciso conscientizar a sociedade sobre falsas promessas de emprego criadas para aliciar e submeter trabalhadores e trabalhadoras a condições análogas à escravidão.

O projeto foi inspirado na história da comissária de bordo americana Shelia Fedrick, que salvou uma menina vítima de tráfico de pessoas, em 2011, após desconfiar do modo como o acompanhante dela a tratava durante o voo da Alaska Airlines, entre Seattle e San Francisco, nos Estados Unidos.

A iniciativa de acordo com o MPT, consiste em parcerias com aeroportos, terminais rodoviários, empresas do setor e poder público para que sejam veiculados vídeos de sensibilização sobre os perigos envolvendo falsas promessas. Além disso, o projeto estimula a capacitação de funcionários de aeroportos quanto ao tema.

A apresentação do Liberdade no Ar ocorreu durante a programação de uma série de eventos batizada de Coração Azul – Enfrentamento ao tráfico de pessoas, promovida pela ESMP-MS (Escola Superior do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), em conjunto com o CAODH (Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça dos Direitos Constitucionais do Cidadão, dos Direitos Humanos e das Pessoas com Deficiência).

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