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Cotidiano

Mato em calçada é problema que afeta ao menos um terreno por quadra no Jardim Seminário

Situação obriga pedestres a andar na rua, aumentando risco de atropelamentos
Monique Faria -
Fotos: Kísie Ainoã/Midiamax

Andar pelas calçadas do Seminário se tornou um grande problema. Isso porque o bairro é tomado por terrenos com mato que avança pelas calçadas, dificultando a passagem de pedestres, carros e ciclistas na via. Da Avenida Prefeito Heráclito José Diniz de Figueiredo até a Avenida Tamandaré, pelo menos um terreno por quadra apresenta esse problema.

O pintor Pedro Vitorino Lopes, 61 anos, caminha pelo bairro 4 vezes na semana, para visitar a mãe, e frequentemente precisa andar na margem do asfalto, por causa do mato alto na calçada. “O certo é arrumar essas calçadas, a maioria das ruas para baixo está assim. Eu venho na rua porque não tem [calçada]”, diz o pedestre.

O mato sobre as calçadas também aumenta a sensação de insegurança no bairro. A moradora Cristina, 55 anos, reclama de insegurança no local. “Eu fico até com medo de sair à noite. Esses dias tinha um homem parado, e a gente fica com medo, não conheço a índole da pessoa”, afirma.

Mato alto se torna ‘esconderijo’ para criminosos e deixa moradores inseguros. (Foto: Kísie Ainoã / Midiamax)

Aparições de animais peçonhentos

Outro problema enfrentado pelos moradores é a questão de animais peçonhentos que se escondem no matagal. Cristina tem criança em casa e disse ter medo dos escorpiões, que têm aparecido nas casas ao redor. “Aqui eu nunca encontrei, mas o meu vizinho mesmo já achou escorpião na casa dele”, afirma a moradora.

O vizinho de Cristina, William, 62 anos, estava limpando o terreno no momento da entrevista. “Estava vindo cobra, sapo e muito escorpião. Mas agora vou limpar, passar veneno, e ajeitar tudo”, conclui o morador.

Praça abandonada

Uma praça no bairro também virou alvo de de moradores porque a vegetação tomou conta do espaço. A praça, que fica entre a Rua Marajó e Alfredo Nobel, está com aspecto de abandonada.

A moradora Amanda, 27 anos, afirma que depois que trocou a presidência de bairro, no ano passado, a praça nunca foi limpa. “Ele fala que já mandou ofício, que já solicitou reforma da praça, e fica nessa enrolação”, comenta.

Praça da Rua Marajó. Foto: Kísie Ainoã/ Midiamax

A reportagem do Jornal Midiamax acionou o presidente da Associação de Bairro do I para comentar sobre a fala da moradora sobre ofícios enviados à prefeitura, mas ainda não obtivemos retorno. O espaço segue aberto para considerações.

Proprietário é responsável e pode ser multado

De acordo com a (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), existe uma lei que institui o Código de Polícia Administrativa do Município de .

A lei determina que os donos de imóveis, mesmo que sem possuir construção, são obrigados a construir calçadas e mantê-las em perfeito estado de conservação, inclusive sem obstáculos como é o caso do mato.

Quem descumprir a lei pode ser notificado pela prefeitura e, caso a irregularidade continue dentro do prazo estipulado pela fiscalização, poderá ser multado. O valor é de R$ 29,45 por metro, segundo a Semadur. Ou seja, um terreno que mede 15×30 metros, soma área de 300 metros quadrados e receberia multa de cerca de R$ 8,8 mil.

Então, as denúncias podem ser feitas pela Central de Atendimento, pelo telefone 156. Assim, a fiscalização será acionada e irá realizar uma vistoria no local denunciado.

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