Junho chuvoso: MS já registrou 250% a mais do esperado para o mês em 15 dias
Apesar de índice positivo, 18 cidades tiveram volume abaixo da média histórica
Karina Campos –
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Os primeiros 15 dias de junho registraram chuvas acima do esperado para média histórica em Mato Grosso do Sul, ultrapassando de 200 a 250% do que era previsto. Segundo o balanço divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), a frente fria favoreceu o alto volume, aliada pelo transporte de umidade.
De 38 cidades, 20 tiveram volume acima da média, contra 18 com índice negativo de 4 a 88%, como Maracaju (-9%), Iguatemi (-17%), Amambai (-25%), Juti (-58%), Bonito (-55%), Coxim (-4%) e Caarapó (-80).
O monitoramento indica que os maiores volumes foram marcados entre 12 e 14 deste mês. Três Lagoas bateu recorde de 250% acima da média histórica, pois era esperado 35,5 mm e ultrapassou os 124 mm; em Bataguassu o volume de chuva marcou 129,8 mm, enquanto eram esperados 43,2 mm para o mês, o que representa volume 201% acima da previsão. Em Campo Grande, o acumulado de chuva foi de 110,4 mm enquanto o esperado para o mês todo, ou seja, a média histórica de chuva em junho é 37,7 mm.
Os dados consideram valores observados de precipitação acumulada de 1º a 15 de junho das estações meteorológicas do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e pluviômetros automáticos do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).
Calor no inverno?
O inverno se aproxima e a estação, entre 21 de junho e 23 de setembro, compreende o período mais frio do ano, com noites mais longas, dias mais curtos e temperaturas amenas. Segundo o prognóstico para o inverno de 2023, a estação apresenta os menores índices pluviométricos do ano para Mato Grosso do Sul, a estiagem. O Cemtec aponta que é esperado para o trimestre volume entre 100 e 200 mm para o Estado. A região sul pode variar de 200 a 300 mm e na região norte de 50 a 100 mm.
“Os índices de precipitação acumulada, para o trimestre JAS (julho, agosto e setembro), indicam que as chuvas ficarão dentro e ligeiramente acima da média histórica”, destaca o balanço.
Já sobre a previsão para temperatura do ar, o monitoramento diz que deve ficar acima do esperado, ou seja, um inverno mais quente que o normal. Isso não significa que não terá dias frios, mas sim que o inverno, de forma geral, será com temperaturas acima da média histórica.
Há previsão de 94% em probabilidade na atuação El Niño para o trimestre, que é o fenômeno de aquecimento das águas superficiais do Pacífico, com condições menos previsíveis para o Estado. “A tendência geral é de aumento das chuvas e padrões de temperaturas mais elevados, principalmente no inverno. Vale destacar que não é apenas esta forçante climática que determina as condições gerais do clima”, aponta o Cemtec.
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