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Cotidiano

Incêndio que destruiu Favela do Mandela completa 2 semanas com famílias à espera de casa

Prefeita Adriane Lopes disse nesta quinta-feira que famílias serão assentadas em um 'curto espaço de tempo'
Aliny Mary Dias, Thalya Godoy -
mandela
Tendas na Favela do Mandela (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

As 150 famílias que perderam tudo no incêndio que destruiu 60% da Favela do Mandela, no bairro Isabel Garden, em , completam duas semanas à espera de uma solução para o drama social. A prefeita Adriane Lopes (PP) disse nesta quinta-feira (30) que os trabalhos do município para garantir moradia para as famílias avançam. A maioria das famílias que perderam o vivem em tendas do Exército montadas em terreno ao lado da favela.

Em agenda pública nesta manhã, a prefeita relembrou que desde o dia seguinte ao incêndio que consumiu 150 barracos em 16 de novembro, equipes da prefeitura trabalham em conjunto com outras instituições.

Parte das famílias que perderam tudo vivem em tendas de plástico fornecidas pelo Exército. Outras foram para casas de parentes. Todos esperam por uma moradia definitiva.

“Em um curto espaço de tempo vamos estar com as famílias nos seus lotes. Aquelas cadastradas com o CrediHabita serão contempladas primeiro, aquelas que perderam totalmente seu barraco vamos avançar atendendo também”, disse a prefeita.

O CrediHabita citado pela prefeita é um programa social que auxilia as famílias com crédito para construção e reforma de casas populares. O programa concede entre R$ 6 mil e R$ 40 mil para que as famílias construam imóveis em lotes cedidos pela prefeitura. O programa é coordenado pela (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários).

Famílias lidam com calor, chuva e até cobras

Em reportagem publicada nesta quarta-feira (29), o Midiamax mostrou o drama das famílias que vivem nas tendas há duas semanas.

Enquanto as novas casas não saem, os moradores precisam lidar com os problemas que esse tipo de moradia improvisada traz, principalmente com as pancadas de chuvas dos últimos dias.

O marido da repositora Jéssica Tomiati, de 29 anos, encontrou uma jararaca embaixo de um móvel em uma varanda montada do lado de fora da tenda. “A caiu, a varanda caiu junto. Ai meu marido foi arrumar, puxou o sofá e o bicho estava ali pronto para dar o bote”, conta ela ao Jornal Midiamax.

Na tenda, diversas crianças moram com Jéssica e a jararaca oferecia um risco enorme para todos. Por isso, a família comprou veneno para se proteger. Ela está na lista de pessoas que vão receber um terreno e um kit de materiais de construção.

A prefeitura separou quatro espaços para abrigar os moradores do Mandela que foram vítimas do incêndio do dia 16 de novembro. Desde então, o Executivo Municipal mantém as famílias que aceitaram auxílio em abrigos. Para os demais, foram montadas tendas e banheiros químicos.

Os moradores também improvisaram um chuveiro comunitário. A alimentação é servida quatro vezes ao dia. De acordo com a SAD, são distribuídas de 200 a 250 marmitas no hora do almoço e na janta.

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