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Cotidiano

Incêndio destruiu 1,3 mil hectares no entorno da fazenda do ‘Zé Leôncio’ no Pantanal

Bombeiros ficaram 6 dias combatendo o fogo. Nesta semana, mais 14 militares foram enviados ao Pantanal
Graziela Rezende -

O incêndio que tomou conta do entorno de uma propriedade rural em , que ficou conhecida por conta das gravações da novela e por pertencer, na ficção, ao personagem “Zé Leôncio”, contabilizou 1.330 hectares, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Equipes foram deslocadas para a região durante a Operação Pantanal 2023.

Ao todo, os militares permaneceram no local por seis dias, entre e Corumbá. Ao fim dos trabalhos, uma equipe sobrevoou a região e constatou que não há mais necessidade de atuação do Grupamento de Operações Aéreas. 

Nesta semana, também foram enviados mais 14 bombeiros para a região do Pantanal, os quais ficaram divididos em quatro viaturas específicas de combate a incêndios florestais, a pronto emprego nos municípios de Aquidauana e Corumbá.

O CPA (Centro de Proteção Ambiental) do CBMMS, em , faz o monitoramento de focos de incêndio via satélite 24h por dia, gerenciando as guarnições em campo para o acesso e combate a novos focos que surgirem.

Nesta sexta-feira (6), conforme boletim divulgado pela corporação, já foram combatidos ao menos oito grandes incêndios florestais na região do pantanal.

O último foco combatido foi na região do Paiaguás, onde, por se tratar de uma região de difícil acesso, uma guarnição de especialistas contou com o apoio do grupamento de operações aéreas. Com a estratégia correta, extinguiram o fago em três dias.

Imasul suspendeu efeitos e emissão de novas licenças

O Imasul (Instituto de de Mato Grosso do Sul) suspendeu, em julho deste ano, as autorizações emitidas e ainda não executadas para queima controlada, além de interromper a tramitação de processos de licenciamento e a emissão de novas autorizações do gênero até o fim do ano.

A medida foi embasada em nota técnica emitida pelo Cemtec-MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), que analisou as tendências meteorológicas e focos de calor para os meses de julho, agosto e setembro, indicando a necessidade de suspensão das atividades com uso do fogo para prevenir eventuais incêndios florestais.

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