Pular para o conteúdo
Cotidiano

Fetems e governo do Estado debatem propostas para garantir reajuste de professores convocados

Em abril, o governador Eduardo Riedel havia sinalizado que não descartava a ideia de equiparar o salário dos contratados e efetivos
Lethycia Anjos -
professores
Reunião Fetems (Mariane Chianezi/Jornal Midiamax)

Em uma reunião realizada nesta sexta-feira (15), a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de ) e o governo do Estado discutiram propostas para garantir o reajuste salarial dos professores convocados da REE (Rede Estadual de Ensino).

Embora os professores efetivos em Mato Grosso do Sul tenham atualmente um dos salários mais altos do país, a situação é diferente para os professores contratados. A Fetems destaca que as negociações visam valorizar os profissionais convocados, dada a disparidade salarial em comparação com os efetivos.

Atualmente, um professor efetivo recebe um inicial de R$ 10.383,18 para uma carga horária de 40 horas semanais. Em contraste, um professor convocado recebe cerca de R$ 5.494,00 para a mesma carga horária de 40 horas semanais.

O presidente da Fetems, Professor Jaime Teixeira, explicou que várias reuniões foram realizadas para tratar dessas questões, mas o continua em negociação, com previsão de acordo para outubro.

“Hoje discutimos o cumprimento do reajuste salarial dos professores convocados e também debatemos melhorias para as políticas salariais dos profissionais administrativos.”

Em abril, o governador Eduardo Riedel já havia indicado que não descartava a ideia de igualar os salários dos contratados e efetivos ao longo de seu mandato.

A lei que estabelece o reajuste salarial de 5% para os servidores públicos estaduais de Mato Grosso do Sul foi sancionada pelo governador Eduardo Riedel e publicada no Diário Oficial do Estado em maio. O mesmo percentual foi concedido por meio de decreto aos professores da REE.

Conforme a Fetems, os recursos para a implementação do reajuste aos convocados viriam do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

aulas
Alunos da Rede Estadual (Foto: Edemir Rodrigues, Governo de MS)

Piso salarial

O MEC (Ministério da Educação) definiu o novo piso salarial dos professores em todo o país em R$ 4.420, um valor 14,95% acima do ano anterior. Esse valor é válido para uma jornada de 40 horas semanais.

Atualmente, a Rede Estadual de Mato Grosso do Sul conta com 348 escolas, com 11 mil professores convocados e 6,3 mil efetivos. A diferença salarial entre eles é de 47%.

Durante a reunião, a Fetems também abordou a implementação da Lei Complementar Nº 277, que trata da estrutura e organização do plano de cargos e carreiras dos profissionais da educação básica de Mato Grosso do Sul.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Atirador em moto dispara nove vezes contra casal em Gol no Aero Rancho

VÍDEO: adolescente fica em estado gravíssimo ao ser atropelado no Monte Castelo

cepol amigo

Jornalista é acusado de estuprar menino de 11 anos em Campo Grande

Com foco em assistência social, Mesa de Negociação de Campo Grande realiza primeira reunião

Notícias mais lidas agora

Após reportagem, promotor de Nova Alvorada manda depoimento de servidor para delegacia

Segundo dia: julgamento de Bolsonaro no STF avança e será retomado na próxima semana

VÍDEO: adolescente fica em estado gravíssimo ao ser atropelado no Monte Castelo

Alems autoriza concurso público com vagas para ensino médio e superior

Últimas Notícias

Esportes

Copa do Nordeste: Bahia vence Confiança por 4 a 1 e encaminha título

Em Aracaju, no confronto de ida da decisão da competição.

Polícia

Dupla que matou jovem em conveniência se apresenta à polícia

Após divulgação de que eram procurados, os dois se apresentaram

Cotidiano

Rei da Pornochanchada, David Cardoso se recupera de infecção generalizada causada pela chikungunya

O ator foi homenageado no festival de cinema, “Um País chamado fronteira”, em Ponta Porã

Brasil

Tarifa social de energia elétrica é aprovada em comissão do Congresso

O texto isenta famílias de baixa renda da conta de luz em casos de baixo consumo