Profissionais da enfermagem reuniram-se em assembleia no saguão do Hospital Regional, na manhã desta quinta-feira (6), para discutir a implementação do piso nacional da enfermagem pelo Governo de Mato Grosso do Sul. 

O ato visou motivar os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem sobre a audiência pública na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), na próxima segunda-feira (10), para tratar do assunto com os deputados estaduais. O grupo também lotou o plenário da Alems no dia 26 de junho para pedir apoio sobre o tema.

O atendimento no hospital não foi impactado já que somente um representante de cada setor compareceu na assembleia.

De acordo com o presidente do SINTSSMS (Sindicato de Trabalhadores em Seguridade Social de Mato Grosso do Sul), Alexandre Júnior Costa, a assembleia reforçou o convite para a audiência pública marcada para o dia 10. O secretário estadual de saúde, Maurício Simões Corrêa, foi convidado a participar.

Segundo Alexandre Costa, o debate é a forma de implementação do piso porque o governo quer usar os subsídios dos servidores para atingir o piso nacional.

“A categoria não quer isso, quer o piso no vencimento base e não colocar o direito do servidor para atingir o piso”, ele afirmou. 

Já o técnico em enfermagem Reinaldo Barreto, que trabalha há 20 anos na saúde estadual, relembra que o debate pela implementação do piso nacional da enfermagem começou há décadas atrás e que entrave no momento são os adicionais de capacitação, tempo de serviço e adicional noturno.

“O aumento da base do salário é irrisório, seria em cerca de 20% a 30%, o impasse são os adicionais”, afirma.

O piso nacional da enfermagem prevê que os salários passariam para os seguintes valores:

  • Enfermeiro: R$ 4.750;
  • Técnico em enfermagem: R$ 3.350;
  • Auxiliar de enfermagem: R$ 2.375.